Leitura:

Jo 3,13-17

O Filho do homem deve ser levantado

¹³ Ninguém subiu ao céu senão aquele que desceu do céu, o Filho do Homem que está no céu.* ¹⁴ Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim deve ser levantado o Filho do Homem,* ¹⁵ para que todo homem que nele crer tenha a vida eterna. ¹⁶ Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. ¹⁷ Pois Deus não enviou o Filho ao mundo para condená-lo, mas para que o mundo seja salvo por ele.

Meditação:

Quando Constantino, o imperador de Roma, decretou a liberdade para os cristãos poderem professar sua fé, a Mãe de Constantino, Santa Helena, quis construir uma Igreja sobre o Calvário e o Santo Sepulcro. A festa da Exaltação da Cruz relaciona-se com a consagração destas Basílicas. No Oriente a festa da Exaltação da Cruz é comparada à festa da Páscoa.

Enquanto estava no deserto o povo de Israel foi picado por cobras. Moisés suplicou a Deus que ordenou levantar numa haste a figura de uma serpente para ser sinal de salvação para os hebreus picados por serpente. Jesus viu neste fato uma profecia indicando como ele levantado na cruz será sinal de salvação.

O Pai enviou seu Filho Jesus, e o entregou em nossas mãos para nossa salvação. Nós contemplamos maravilhados o amor gratuito de Deus que se doa a nós para nossa salvação. Na cruz Jesus mostra todo o amor misericordioso de Deus: Nós pregamos Jesus na cruz, Ele perdoa. Levantado na cruz torna-se fonte de salvação para toda a humanidade. Todos aqueles que se convertem e se entregam a ele participam de seu perdão e de sua vida de amor. De Cristo na cruz jorrou o admirável sacramento de toda a Igreja.

A cruz, sinal do terrível suplício, tornou-se o símbolo da salvação, e nós levantamos a cruz nas Igrejas e nas nossas casas, é o símbolo da nossa fé cristã.

Cada um de nós tem sua cruz, onde nosso amor é posto à prova pelas circunstancia da vida e pela maldade humana. Quanto maior a cruz, tanto maior seja nossa confiança em Deus, nosso amor, nossa paciência. Junto com Jesus oferecemos nossa contribuição para a salvação da humanidade, como São Paulo escreveu aos Colossenses 1,24: “Agora me alegro nos sofrimentos suportados por vós”. “O que falta às tribulações de Cristo, completo na minha carne, por seu corpo que é a Igreja”.

Agora nós encontramos o Cristo crucificado em todos aqueles que sofrem por doença, e são marginalizados pela sociedade materialista. Agora servimos a Cristo servindo a eles para que tenham vida digna.

Orar: adorar, agradecer, pedir perdão e prometer a Jesus

Jesus, é natural o medo do sofrimento, particularmente quando é resultado de injustiças. Cria em meu coração os mesmos sentimentos que estavam no seu coração manso e humilde. Você se solidarizou conosco e aceitou todas as dificuldades da vida humana confiando no amor do Pai que o ressuscitou e fez participar de sua glória. Que também eu me sinta solidário e defenda todos aqueles que perto de mim estão sofrendo.

14 de setembro: Festa da Santa Cruz

Peregrinação na Eslováquia

Contemplação:  perceber a ação do Espírito nos fatos, nas pessoas, nas criaturas, no mundo, e participar da construção do mundo segundo Deus.

Em sua, hoje o Papa Francisco disse: Como olhar para a cruz com o olhar de Deus?

O Papa recorda que alguns santos ensinaram que a cruz é como um livro que, para o conhecer, é preciso abri-lo e ler. Incontáveis são os crucifixos em nossas praças e igrejas, os crucifixos que temos no pescoço ou no bolso. Mas isso de nada nos aproveita, se não nos detivermos a olhar o Crucificado, se não nos deixarmos impressionar pelas suas chagas abertas para nossa salvação, se o coração. Eles não servem se não aceitarmos a cruz como ela realmente é.

“A testemunha que tem a cruz no coração, e não apenas ao pescoço – disse Francisco – não vê ninguém como inimigo, mas vê a todos como irmãos e irmãs por quem Jesus deu a vida. A testemunha da cruz não recorda as injustiças do passado nem se lamenta do presente. A testemunha da cruz não usa as vias do engano e do poder mundano: não quer impor-se a si mesmo e os seus, mas dar a sua vida pelos outros. Não busca o próprio proveito, e logo se mostra piedoso”.

Em 22 de março de 1988, durante um dos debates sobre o crucifixo nas escolas, a escritora Natalia Ginzburg escreveu um importante artigo no jornal L’Unità:

“O crucifixo não gera nenhuma discriminação. Silencia … O crucifixo é o sinal da dor humana. A coroa de espinhos, os pregos, evocam os seus sofrimentos. A cruz que pensamos elevada no alto do monte, é o sinal da solidão na morte. Não conheço outros sinais que de maneira tão forte deem o sentido de nosso humano destino. O crucifixo faz parte da história do mundo”. Um olhar capaz de captar o essencial.

Oração final:

Alma de Cristo, santificai-me. Corpo de Cristo, salvai-me. Sangue de Cristo, inebriai-me. Água do lado de Cristo, purificai-me. Paixão de Cristo, confortai-me. Ó bom Jesus, ouvi-me. Dentro de vossas chagas, escondei-me. Não permitais que eu me separe de vós. Do espírito maligno defendei-me. Na hora da morte, chamai-me, e mandai-me ir para Vós, para que com todos os santos vos louve. Por todos os séculos dos séculos. Amém.

No dia 14/09 celebramos a Exaltação da Santa Cruz. Essa festividade remonta o ano de 335. Muitos podem até questionar o porquê de exaltar a cruz, de ter um dia específico para ela. A resposta é, porque a cruz para nós cristãos é o sinal da vitória, da verdadeira entrega e amor. A entrega de Jesus Cristo de corpo e alma por amor à humanidade.

Quando reportamos-nos a história do Brasil, temos que o nosso país foi conhecido como a Terra de Santa Cruz e apesar de já se passarem mais de 500 anos desde a sua descoberta, trazemos na história, um país marcado ainda pela cruz do racismo, da exclusão social, da violência e da injustiça. Um país que em que as diferenças sociais é muito visível.

No nosso dia-a-dia ainda nos deparamos com várias cruzes: as cruzes do relacionamento mal sucedido, da falta de diálogo na família, da violência doméstica, dos conflitos e desentendimentos entre pais e filhos, dos abusos, das enfermidades, entre outros. Mas diante dessas cruzes, quando pensamos que não vamos suportar e conseguir, nessa hora Jesus Cristo vem em nosso encontro e nos ajuda a carregá-la, acolhendo e tomando para si todas as nossas angústias e dores.

Busquemos olhar a cruz de Cristo como a manifestação gloriosa e amor de Deus a cada um de nós.. Quando participamos nesse mistério, abraçando a Cruz de Cristo e com Cristo, conseguiremos estar unidos ao amor infinito de Deus.

E você, está disposto a abraçar e carregar a Cruz de Cristo?

Sandra Regina S. de Luca

Aqui você encontra as notícias e informações mais recentes publicadas pela Paróquia São Rafael

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Horários de Missa na Paróquia e nas suas comunidades!

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No dia primeiro de setembro de 2021, nosso querido Padre Regan John Gomes, tomou posse como Pároco na nossa Paróquia são Rafael.

A celebração de posse foi presidida por Dom Geremias Steinmetz, arcebispo da Arquidiocese de Londrina, concelebrada pelos padres do PIME, padres do decanato de Ibiporã e Diácono Jaime. Na procissão de entrada foi apresentado os Santos Padroeiros das comunidades e capelas que abrange nossa Paróquia.

No início da Celebração, Padre Celso fez a leitura do código Canônico. Padre Regan recebeu a estola e a chave do sacrário, por dois casais, representado a comunidade. Dom Geremias falou do significado e importância da estola.Agradeceu ao Padre Gabriel pelo seu zelo, cuidado com a comunidade e pediu uma salva de palmas para o Padre Gabriel.

Ao final da celebração Dom Geremias fez a leitura da ATA de posse e Padre Regan um breve discurso no qual pede orações e apoio à comunidade.

Quando se tem notícia que uma criança está sendo gerada no ventre de uma mãe, os pais já se alegram por demais, visto que, uma vida fora concebida por Deus, mas com uma colaboração humana, e a isso, costumamos dizer que é uma bênção divina. Essa bênção nunca termina, pois os filhos são a alegria dos pais, em qualquer circunstância.

Mas os pais, tomados de amor por aquilo que geraram, esperam que seus filhos tenham a mais completa felicidade, e para isso, esperam que os filhos não tropecem nos obstáculos da vida, e se por acaso ocorrer um tropeço, que superem – no com inteligência e sensatez, que não fiquem perdendo tempo com lamentações ou desânimo para com a vida.

Os pais lembram-se dos tropeços que sofreram e alertam seus filhos quanto aos perigos, esperando que eles os ouçam e consequentemente comecem a trilhar um caminho que seja o mais perfeito possível, esperam de seus filhos a humildade, o caráter, o amor ao próximo, a mansidão, a dedicação nos estudos e no trabalho, para que possam alcançar o pico mais alto da sua própria felicidade. Isso é o desejo dos pais. E ver os filhos felizes é a felicidade dos pais.

Carlos Roberto Pimenta