Category: Pe. Giovanni Pontarolo

LEITURA ORANTE – 20/07/2021

16 Comum Terça f.

Mt 12,46-50

Mãe e “irmãos” de Jesus.

ORAÇÃO INICIAL para sentir-se à presença de Deus

1º LER: Escuta a Palavra de Deus!

46 Jesus falava ainda à multidão, quando veio sua mãe e seus irmãos e esperavam do lado de fora a ocasião de lhe falar. 47 Disse-lhe alguém: Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar-te.* 48 Jesus respondeu-lhe: Quem é minha mãe e quem são meus irmãos? 49 E, apontando com a mão para os seus discípulos, acrescentou: Eis aqui minha mãe e meus irmãos. 50 Todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.

2º MEDITAR: Refletir sobre esta Palavra

Na cultura judaica havia muito respeito para os chefes da comunidade: os anciãos eram obedecidos e protegiam seus dependentes. Também Jesus até os trinta anos de idade, enquanto morava em Nazaré, era obediente à mãe, e a seus parentes (irmãos) mais velhos. Mas quando o Pai o chama para evangelizar, começa a formar a nova família com aqueles que querem fazer a vontade do Pai. Os irmãos (parentes de Nazaré) acham que tem ainda alguma responsabilidade ou direito sobre Jesus e querem conversar com ele levando a mãe junto com eles até Cafarnaum.

Mas Jesus mostra-lhes sua nova família que não procede dos laços de sangue, mas é formada pelos discípulos que vivem na fé e na caridade.

Maria foi a primeira discípula, também pela fé alcançou que Jesus fizesse aquele milagre em Caná da Galileia e que os discípulos cressem em Jesus. Depois do casamento em Caná, Maria e mais algum desses irmãos acompanharam Jesus (Jo 2,12), se tornaram membros dessa nova família do Reino de Deus, vivendo a caridade. Em Pentecostes Maria estava no cenáculo junto com discípulos recebendo o Espírito Santo para o início da Igreja. É grande alegria saber que neste mundo a família de Jesus é muito ampla porque depende de fazer a vontade do Pai. A fraternidade cristã não procede dos laços de parentesco ou de ritos religiosos, mas da conduta cristã, da misericórdia, serviço e amor fraterno.

No Reino de Deus o que vale não são os vínculos humanos de parentesco, mas é a vontade do Pai do céu, é a Palavra de Deus. A força é o amor que não olha aos interesses do próprio grupo, mas olha às necessidades de todos especialmente dos mais fracos. A força da união não é o vínculo de sangue, mas é o Espírito Santo que vem em socorro da fraqueza humana, e neste ambiente em que o discípulo de Jesus é obediente ao Espírito, acontecem graças e milagres.

Temos um modelo na primeira comunidade cristã que se formou em Jerusalém logo após a vinda do Espírito em Pentecostes: Atos 2, 42-44: Perseveravam eles na doutrina dos apóstolos, na reunião em comum, na fração do pão e nas orações. De todos eles se apoderou o temor, pois pelos apóstolos foram feitos também muitos prodígios e milagres em Jerusalém e o temor estava em todos os corações. Todos os fiéis viviam unidos e tinham tudo em comum.

3º ORAR: Dialogar com Deus para dar-lhe minha resposta:

Jesus, em Nazaré você crescia em idade e graça, obediente a seus pais. Mas quando o Pai do céu o chamou para anunciar o Reino de Deus você formou uma nova família que não procede dos laços de sangue, mas é formada pelos discípulos que vivem na fé e na caridade. Ajuda-nos a sempre fazer a vontade do Pai de Céu na nossa família e de nossa comunidade.

4º CONTEMPLAR: O que mais tocou meu coração?

As palavras e a reflexão deixam lugar ao silêncio para olhar com amor a Deus e ao próximo. Contemplar com amor o que senti no coração durante este encontro com Deus.

ORAÇÃO FINAL em agradecimento

O Papa Francisco disse que espera que estes Jogos Olímpicos de Tóquio sejam capazes de combinar tensão competitiva e espírito de unidade. Hoje o desafio não é apenas ganhar a medalha de ouro – o sonho e meta de todo o atleta olímpico – mas também ganhar, todos juntos, a medalha da fraternidade humana.

Pe. Giovanni Pontarolo

LEITURA ORANTE – 19/07/2021

16 Comum Segunda

Mt 12,38-42

O “sinal” do profeta Jonas.

ORAÇÃO INICIAL para sentir-se à presença de Deus

1º LER: Escuta a Palavra de Deus!

38 Então alguns escribas e fariseus tomaram a palavra: Mestre, quiséramos ver-te fazer um milagre. 39 Respondeu-lhes Jesus: Esta geração adúltera e perversa pede um sinal, mas não lhe será dado outro sinal do que aquele do profeta Jonas: 40 do mesmo modo que Jonas esteve três dias e três noites no ventre do peixe, assim o Filho do Homem ficará três dias e três noites no seio da terra. 41 No dia do juízo, os ninivitas se levantarão com esta raça e a condenarão, porque fizeram penitência à voz de Jonas. Ora, aqui está quem é mais do que Jonas. 42 No dia do juízo, a rainha do Sul se levantará com esta raça e a condenará, porque veio das extremidades da terra para ouvir a sabedoria de Salomão. Ora, aqui está quem é mais do que Salomão.

2º MEDITAR: Refletir sobre esta Palavra

O milagre é um sinal especial do carinho de Deus. Na frente de um milagre alguns agradecem, outros ficam indiferentes. Jesus operou muitos sinais para comprovar sua missão: graças de cura e libertação do poder maligno. Escribas e fariseus não aceitam os seus ensinamentos que são diferentes dos ensinamentos deles. Não querem converter-se, e como desculpa pedem sinais milagrosos, coisas extraordinárias. Jesus chama de geração perversa porque eles não valorizam as obras de Deus, não acolhem Jesus do jeito simples com que ele se manifesta, mas querem somente criticar e condenar. Porque eles não tem intenção de converter-se e orientar a própria vida para Deus.

Do mesmo modo que Jonas esteve três dias e três noites no ventre do peixe, assim o Filho do Homem ficará três dias e três noites no seio da terra. O livro de Jonas narra um fato significativo: Nínive era a capital de um império poderoso, uma grande cidade cheia de corrupção. Deus enviou o profeta Jonas pregar a conversão, mas este profeta desobedeceu, embarcou num navio para fugir. Numa tempestade foi jogado no mar, engolido por um grande peixe que em três dias o levou de volta para Nínive. Quando chegou lá, Jonas pregou a penitência os ninivitas se converteram. Então Jesus promete o grande sinal que será a sua morte e sepultamento até o terceiro dia, seguida pela ressurreição. “Naquele dia então, quem tiver disposição poderá crer”.

41 No dia do juízo, os ninivitas se levantarão com esta raça e a condenarão, porque fizeram penitência à voz de Jonas. Ora, aqui está quem é mais do que Jonas. Jesus ressuscitou no terceiro dia, mas também depois da ressurreição a maioria dos judeus não quis acreditar nas palavras dos apóstolos que o tinham visto ressuscitado. Pegaram os apóstolos, os colocaram na cadeia e bateram neles, os proibindo de falar de Jesus ressuscitado.

Quantos procuram igrejas onde dizem que acontecem milagres, mas parece um show, e na realidade não procuram conversão ao amor de Deus. Haverá julgamento severo para aqueles que recusam a palavra de Deus e se deixam levar pelas próprias curiosidades e paixões. Eles são piores do que os ninivitas que se converteram à pregação de Jonas.

3º Orar: adorar, agradecer, pedir perdão a Jesus

Jesus, ajuda-nos a ser humildes para enxergar e agradecer todos os sinais de amor que o Pai do céu nos oferece todo dia. Ajuda-nos também a ter uma fé humilde para pedir suas graças para socorrer-nos em nossas fraquezas. Também pedimos perdão pelas vezes em que conversamos sobre milagres movidos pela curiosidade.

4º CONTEMPLAR: O que mais tocou meu coração?

As palavras e a reflexão deixam lugar ao silêncio para olhar com amor a Deus e ao próximo. Contemplar com amor o que senti no coração durante este encontro com Deus.

ORAÇÃO FINAL em agradecimento

Agradecemos as muitas graças que recebemos da bondade de Deus?

Pe. Giovanni Pontarolo

LEITURA ORANTE – 18/07/2021

Domingo 16 B

Mc 6,30-34

Jesus se compadece do povo, são como ovelhas sem pastor.

ORAÇÃO INICIAL para sentir-se à presença de Deus

1º LER: Escuta a Palavra de Deus!

30 Os apóstolos voltaram para junto de Jesus e contaram-lhe tudo o que haviam feito e ensinado. 31 Ele disse-lhes: Vinde à parte, para algum lugar deserto, e descansai um pouco. Porque eram muitos os que iam e vinham e nem tinham tempo para comer. 32 Partiram na barca para um lugar solitário, à parte. 33 Mas viram-nos partir. Por isso, muitos deles perceberam para onde iam, e de todas as cidades acorreram a pé para o lugar aonde se dirigiam, e chegaram primeiro que eles. 34 Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e compadeceu-se dela, porque era como ovelhas que não têm pastor. E começou a ensinar-lhes muitas coisas.

2º MEDITAR: Refletir sobre esta Palavra

No final da missão os discípulos voltam entusiastas com os resultados maravilhosos, os milagres, as libertações do demônio…, e contam tudo para Jesus. Jesus convida-os a um lugar sossegado para escutá-los com calma e dar formação mais aprimorada. Para Jesus o mais importante não são os milagres, que são dom de Deus, mas a formação: que os discípulos atendam ao povo com coração manso e humilde.

Em consequência da missão o povo acorre numeroso. Procuram Jesus para ter alivio em seus sofrimentos, escutar suas palavras que comunicam esperança e força. Jesus está cansado, mas tem compaixão do povo porque conhece seus anseios, alegrias e sofrimentos e sente-se solidário com quem sofre. Mesmo cansado, Jesus volta a ensinar a Palavra de Deus: ensina o que vale na vida humana, que Deus nos ama, tem carinho por nós. Ensina a dar um sentido à vida, em nossa convivência humana, saber ver além das nossas necessidades imediatas, para sentir solidariedade com os outros.

Jesus sente amor para as pessoas, sente-se contristado pela humilhação da doença. Toca no leproso, chora por Lázaro. Jesus tem carinho para com as crianças, para com todos, quer libertar todos. Chegará o dia em que ele vai nos libertar totalmente através da ressurreição. As curas que ele agora realiza são amostra que o Reino de Deus é real e já está atuando.

Hoje há muitos vendedores de ilusões que facilmente empolgam, mas não salvam. Sejamos discípulos missionários, a missão é de Jesus. Somente na convivência com Cristo os discípulos aprendem o modo de viver do Reino de Deus. Contemplar é ver os fatos, as pessoas, o mundo como Jesus os vê.

3º ORAR: Conversar com Deus para dar-lhe minha resposta: Deus escuta não as palavras, mas o desejo do coração.

Jesus, o povo acorria necessitado, e você atendia, mas em toda sua atividade para anunciar o Reino de Deus você sentia necessidade de um tempo de pausa para ficar a sós com os discípulos e viver a intimidade da família de Deus. Ajuda-nos a compreender que também nós devemos dedicar nosso tempo para atender aos trabalhos necessários para à família, à profissão, à comunidade, e depois devemos ter um tempo de intimidade com Deus nosso Pai e com você.

4º CONTEMPLAR: O que mais tocou meu coração?

As palavras e a reflexão deixam lugar ao silêncio para olhar com amor a Deus e ao próximo. Contemplar com amor o que senti no coração durante este encontro com Deus.

ORAÇÃO FINAL em agradecimento

Pe. Giovanni Pontarolo

LEITURA ORANTE – 17/07/2021

15 Comum Sábado

Mt 12,14-21

Curas numerosas; Jesus realiza as escrituras.

ORAÇÃO INICIAL para sentir-se à presença de Deus

1º LER: Escuta a Palavra de Deus!

14 Os fariseus saíram dali e deliberaram sobre os meios de o matar. 15 Jesus soube disso e afastou-se daquele lugar. Uma grande multidão o seguiu, e ele curou todos os seus doentes. 16 Proibia-lhes formalmente falar disso, 17 para que se cumprisse o anunciado pelo profeta Isaías: 18 Eis o meu servo a quem escolhi, meu bem-amado em quem minha alma pôs toda sua a afeição. Farei repousar sobre ele o meu Espírito e ele anunciará a justiça aos pagãos. 19 Ele não disputará, não elevará sua voz; ninguém ouvirá sua voz nas praças públicas. 20 Não quebrará o caniço rachado, nem apagará a mecha que ainda fumega, até que faça triunfar a justiça. 21 Em seu nome as nações pagãs porão sua esperança (Is 42,1-4).

2º MEDITAR: Refletir sobre esta Palavra

Jesus não segue os ditames do Sinédrio e dos fariseus e cura em dia de sábado. Isso incomoda as autoridades, portanto eles fazem um plano pra matá-lo. Jesus é manso e humilde, ameaçado de morte, se retira para outro lugar e continua evangelizando e curando os doentes, porque ele quer fazer o bem aos homens.

17 para que se cumprisse o anunciado pelo profeta Isaías: 18 Eis o meu servo a quem escolhi, meu bem-amado em quem minha alma pôs toda sua a afeição. Farei repousar sobre ele o meu Espírito e ele anunciará a justiça aos pagãos. Quinhentos anos antes do nascimento de Jesus, o profeta Isaias teve a visão do “Servo de Deus” que tem a tarefa de anunciar no meio do povo a vontade de Deus, não com a violência contra os transgressores, mas com a mansidão e a perseverança esperando a conversão. Jesus realiza as escrituras, as profecias de Isaías sobre o Servo de Deus, que oferece sua vida para a salvação do povo.

No anúncio do Reino de Deus Jesus não procura sucesso, nem se defende das ameaças, mas confia no poder do Espírito, que toca no interior do coração leva as pessoas a se conscientizar e se converter.

Também hoje em muitas nações os cristãos são perseguidos, quantos matam pensando em agradar a Deus. A verdade é que eles são orgulhosos, querem dominar e não toleram alguém que pense diferente deles. Hoje os discípulos continuam com mansidão anunciar o Reino de Deus neste mundo pagão: a Igreja é o Povo de Deus que na perseguição mostra o amor gratuito de Deus.

3º ORAR: Dialogar com Deus

Jesus, você é o Servo de Deus anunciado pelo profeta Isaias, tem compaixão do povo que sofre a doença e o abandono, você cura e anuncia o amor do Pai. Encontra dificuldades, mas não desanima e segue o caminho traçado pelo Pai. Os fariseus viam os milagres, mas não se convertiam, e ficavam teimando em seu orgulho. Ajuda-nos a confiar na ação do Espírito Santo que na humildade encontra os caminhos para tocar o coração das pessoas.

4º CONTEMPLAR: O que mais tocou meu coração?

As palavras e a reflexão deixam lugar ao silêncio para olhar com amor a Deus e ao próximo. Contemplar com amor o que senti no coração durante este encontro com Deus.

ORAÇÃO FINAL em agradecimento

Pe. Giovanni Pontarolo

LEITURA ORANTE – 16/07/2021

Sexta f. 16 de julho

N. Sra. do Carmo

Mt 12,46-50

Mãe e “irmãos” de Jesus.

ORAÇÃO INICIAL para sentir-se à presença de Deus

1º LER: Escuta a Palavra de Deus!

46 Jesus falava ainda à multidão, quando veio sua mãe e seus irmãos e esperavam do lado de fora a ocasião de lhe falar. 47 Disse-lhe alguém: Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar-te.* 48 Jesus respondeu-lhe: Quem é minha mãe e quem são meus irmãos? 49 E, apontando com a mão para os seus discípulos, acrescentou: Eis aqui minha mãe e meus irmãos. 50 Todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.

2º MEDITAR: Refletir sobre esta Palavra

Na cultura judaica havia muito respeito para os chefes da comunidade: os anciãos da comunidade eram obedecidos e protegiam seus dependentes.

Também Jesus até os trinta anos de idade, enquanto morava em Nazaré, era obediente à mãe, e naturalmente obediente a seus irmãos (parentes) mais velhos. Mas quando o Pai o chama para evangelizar, começa a formar a nova família com aqueles que querem fazer a vontade do Pai. Esta comunidade não está mais ligada pelos vínculos da carne e do sangue.

Os irmãos (parentes de Nazaré) acham que tem ainda alguma responsabilidade ou direito sobre Jesus e querem conversar com ele levando a mãe junto com eles até Cafarnaum. Mas Jesus mostra-lhes a nova família que não procede dos laços de sangue, mas é formada pelos discípulos que vivem na fé e na caridade. Depois do casamento em Caná, Maria e mais algum desses irmãos acompanharam Jesus (Jo 2,12), se tornaram membros dessa nova família do Reino de Deus, vivendo a caridade. Maria foi a primeira que pela fé alcançou que Jesus fizesse aquele milagre em Caná da Galiléia e que os discípulos cressem em Jesus. Maria estava junto com discípulos no cenáculo em Pentecostes recebendo o Espírito Santo para o início da Igreja. É grande alegria saber que neste mundo a família de Jesus é muito grande porque depende de fazer a vontade do Pai. A fraternidade cristã não procede dos laços de parentesco ou de ritos religiosos, mas da conduta cristã, da misericórdia, serviço e amor fraterno.

3º ORAR: Dialogar com Deus para dar-lhe minha resposta: Deus escuta não as palavras, mas o desejo do coração.

Jesus, você nos ensinou a fazer a vontade do Pai para participar da nova família que você formou sobre a terra e durará para a eternidade. Maria, desde pequena é cheia de graça sentiu a voz do Pai em seu coração, e se consagrou com toda a espontaneidade de uma criança inocente. Que Nossa Senhora nos ajude a sermos fieis à nossa consagração que aconteceu especialmente pelo nosso batismo, e cumprir sempre a vontade do Pai.

4º CONTEMPLAR: O que mais tocou meu coração?

As palavras e a reflexão deixam lugar ao silêncio para olhar com amor a Deus e ao próximo. Contemplar com amor o que senti no coração durante este encontro com Deus.

ORAÇÃO FINAL em agradecimento

A palavra ‘Carmelo’ vem do hebraico: ‘carmo’ significa ‘vinha’, e ‘el’ significa ‘Senhor’; portanto, “Vinha do Senhor”. O Monte Carmelo, na Palestina, é o lugar sagrado do Antigo e do Novo Testamento. É o monte em que o Profeta Elias evidencia a existência e a presença do Deus verdadeiro, em oposição aos 450 sacerdotes pagãos do Baal, fazendo descer do céu o fogo devorador. (I Reis, 18, 19ss). É, ainda, o Profeta Elias que implora ao Senhor chuva benfazeja, depois de uma seca de três anos e três meses. (1Re, 18, 45). Conta a tradição que o profeta Elias se estabeleceu numa gruta, em pleno Monte Carmelo, seguindo uma vida eremítica de oração e silêncio.

Nele, e no seu modo de vida, se inspiraram os primeiros religiosos eremitas que viviam no Monte Carmelo, na Terra Santa, entre o final do século XII e meados do século XIII. Eles construíram, no meio de seus eremitérios, uma capela que dedicaram à Santíssima Virgem Mais tarde, uma Regra para a Ordem do Carmo foi sistematizada e proposta por Santo Alberto, Patriarca de Jerusalém, e aprovada pelo papa Honório III em 1226.

No século XIII Devido a perseguições aos cristãos na Terra Santa, o grupo de eremitas do Monte Carmelo acabou vindo para a Europa, se estabelecendo na Inglaterra. Encontraram Simão, um eremita penitente porque vivia na floresta, abrigado na convexidade de uma árvore. Simão se uniu a eles. Vivendo com os eremitas do Carmelo Ele suplicava com maior empenho à Mãe do Carmelo sua proteção, recitando a bela oração por ele composta: “Flor do Carmelo, vinha florífera, Esplendor do céu, Virgem fecunda, singular. Ó Mãe benigna, sem conhecer varão, aos Carmelitas dá privilégio, Estrela do Mar”! Em 16 de julho vê a cela encher-se, subitamente, de luz. Rodeada de anjos, em grande cortejo, apareceu-lhe a Virgem Santíssima, revestida de esplendor, trazendo nas mãos o escapulário, dizendo a São Simão Stock, com inexprimível ternura maternal: “Recebe, diletíssimo filho, este escapulário de tua Ordem como sinal distintivo e a marca do privilégio que eu obtive para ti e para todos os filhos do Carmelo; é um sinal de salvação, uma salvaguarda nos perigos, aliança de paz e de uma proteção sempiterna. Quem morrer revestido com ele será preservado do fogo eterno”.

O escapulário é uma forma de devoção a Maria Santíssima. O uso do escapulário é um sinal de confiança em Nossa Senhora do Carmo. A pessoa que o usa, é coberta com a proteção e as graças da Virgem Do Carmo. O escapulário, segundo o Concilio do Vaticano II é um Sacramental, um sinal sagrado, Vários Papas promoveram o uso do escapulário

Peçamos a Nossa Senhora do Carmo que nos ajude a caminhar na misericórdia, no amor, na paz e na fraternidade. E esta devoção espalhou-se por todo o mundo cristão, especialmente entre aqueles que usam o escapulário. A Festa do Carmo recorda a herança espiritual do profeta Elias, como contemplativo e incansável no cumprimento de sua missão de manter o povo de Israel fiel à fé no único Deus.

Pe. Giovanni Pontarolo

LEITURA ORANTE – 15/07/2021

15 Comum Quinta f.

Mt 11,28-30

Vós que estais sobrecarregados vinde a mim e eu vos aliviarei.

ORAÇÃO INICIAL para sentir-se à presença de Deus

1º LER: Escuta a Palavra de Deus!

28 Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei. 29 Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas. 30 Porque meu jugo é suave e meu peso é leve.

2º MEDITAR: Refletir sobre esta Palavra

O povo tinha uma vida dura, com pouca alimentação, e por cima sofria por causa da religião mal explicada, porque os mestres da lei tinham interpretado a Lei de Moisés com 613 preceitos: um fardo pesado que ninguém conseguia observar integralmente. Os pobres oprimidos pela necessidade não conseguiam guardar o descanso do sábado e eram considerados pecadores.

Jesus é humilde com Deus, reconhecendo que Deus é a fonte de todo o bem. Jesus é manso com todas as pessoas, tratando com amor não só os mais fracos, mais também os inimigos que prejudicam. A lei de Jesus é leve, porque nos ensina a fazer as coisas por amor e confiar na misericórdia do Pai. O seu mandamento: “amar a Deus e ao próximo” é leve, simples de compreender, e também Jesus oferece a força divina do Espírito para pratica-lo.

Hoje a sociedade é escrava da opinião dos outros, da moda. Hoje o mundo procura conforto, privilégios, sucesso, geralmente às custas dos mais fracos. O mundo oferece sua felicidade: mas o subproduto é a falta de paz interior, a violência, o pecado e o inferno.

Jesus oferece a sua felicidade que está no amor a Deus e aos irmãos agora nesta terra, e no futuro a glória no paraíso. Quem segue Jesus por amor, terá a paz de Jesus, a alegria. Compreenderá que o reino dos céus é a única coisa necessária que ele deve procurar. E então ele se sentirá muito mais leve. Livre de tantos pesos que a sociedade impõe.

Nós devemos escolher entre seguir o mundo, ou seguir Jesus Cristo. Naturalmente só quem renunciou à mentalidade do mundo pode seguir o caminho do evangelho e receberá de Deus a força e a paz. A fé pode atuar somente num coração humilde que reconhece sua indigência e procura salvação, e depois se alegra, louva e agradece.

3º ORAR: Dialogar com Deus para dar-lhe minha resposta: Deus escuta não as palavras, mas o desejo do coração.

Senhor Jesus, Tira do nosso coração o orgulho que nos faz sentir superiores aos outros e independentes de Deus. Doa-nos o Espírito que nos dá um coração humilde para adorar e viver em paz com nossos irmãos nas pequenas coisas da vida. Jesus manso e humilde de coração, fazei meu coração semelhante ao vosso.

4º CONTEMPLAR: O que mais tocou meu coração?

As palavras e a reflexão deixam lugar ao silêncio para olhar com amor a Deus e ao próximo. Contemplar com amor o que senti no coração durante este encontro com Deus.

ORAÇÃO FINAL em agradecimento

Pe. Giovanni Pontarolo

LEITURA ORANTE – 14/07/2021

15 Comum Quarta f.

Mt 11,25-27

O Evangelho revelado aos pequeninos.

ORAÇÃO INICIAL para sentir-se à presença de Deus

1º LER: Escuta a Palavra de Deus!

25 Por aquele tempo, Jesus pronunciou estas palavras: Eu te bendigo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequenos. 26 Sim, Pai, eu te bendigo, porque assim foi do teu agrado. 27 Todas as coisas me foram dadas por meu Pai; ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho quiser revelá-lo.

2º MEDITAR: Refletir sobre esta Palavra

Jesus enviou 12 discípulos com a missão de anunciar o Reino do amor de Deus. Eles voltam alegres pelos resultados: os mais pequenos da sociedade acolhem o Evangelho, recebem curas e são libertados da opressão do demônio. A sabedoria para compreender as coisas de Deus é dada somente aos pequenos, pobres que tem coração livre do orgulho e aberto à manifestação do carinho de Deus.

Os sábios, os intelectuais, os poderosos não acolhem a manifestação de Deus porque estão cheios de si mesmos, fechados em seu orgulho de superioridade.

Jesus, manso e humilde de coração, exulta de alegria e louva ao Pai porque as pessoas simples, que este mundo considera sem valor, são aqueles que acolhem a revelação de Deus. O pequeno não apresenta exigências, reconhece suas necessidades e pede para quem pode atender. O pequeno acolhe de coração aberto e também sabe agradecer e colaborar.

Na sua evangelização Jesus transmite a sua experiência de convivência com o Pai. Deus Pai é simples, é puro amor. Deus Pai se entrega totalmente a Jesus manso e humilde de coração. Não é só palavras ou conhecimento intelectual, mas é convivência de amor. É bonito ficar contemplando Jesus em oração: “Eu te bendigo, Pai, Senhor do céu e da terra”. Jesus se alegra e louva ao Pai que se revela aos pequenos.

3º ORAR: Dialogar com Deus

Senhor Jesus, queremos participar da sua união íntima com o Pai, somos felizes porque estamos acolhendo a Boa notícia do Evangelho. Ensina-nos gostar de passar tempo em oração, para acolher o carinho que o Pai quer manifestar a nós.

4º CONTEMPLAR: O que mais tocou meu coração?

As palavras e a reflexão deixam lugar ao silêncio para olhar com amor a Deus e ao próximo. Contemplar com amor o que senti no coração durante este encontro com Deus.

ORAÇÃO FINAL em agradecimento

Pe. Giovanni Pontarolo

LEITURA ORANTE – 13/07/2021

15 Comum Terça f.

Mt 11,20-24

No dia do julgamento, Tiro e Sidônia serão tratadas com menos rigor

ORAÇÃO INICIAL para sentir-se à presença de Deus

1º LER: Escuta a Palavra de Deus!

20 Depois Jesus começou a censurar as cidades, onde tinha feito grande número de seus milagres, por terem recusado arrepender-se: 21 Ai de ti, Corozaim! Ai de ti, Betsaida! Porque se tivessem sido feitos em Tiro e em Sidônia os milagres que foram feitos em vosso meio, há muito tempo elas se teriam arrependido sob o cilício e a cinza. 22 Por isso vos digo: no dia do juízo, haverá menor rigor para Tiro e para Sidônia que para vós! 23 E tu, Cafarnaum, serás elevada até o céu? Não! Serás atirada até o inferno! Porque, se Sodoma tivesse visto os milagres que foram feitos dentro dos teus muros, subsistiria até este dia. 24 Por isso te digo: no dia do juízo, haverá menor rigor para Sodoma do que para ti!

2º MEDITAR. Refletir sobre esta Palavra

21 Ai de ti, Corozaim! Ai de ti, Betsaida! Jesus Prega o evangelho do Reino e cura os doentes. Os milagres são dons, sinais do Reino de Deus e convidam ao arrependimento. O dom de Deus tem a finalidade de mostrar a bondade de Deus, mas é desprezado por orgulho ou por falta de compromisso. Quem recusa a conversão se exclui do Reino, e no dia do julgamento ficará excluído, porque então não será mais a bondade de Deus a agir, mas será a justiça.

Corozaim, Betsaida e Cafarnaum representam as cidades que recebem o anúncio do evangelho com poucas conversões: somente alguns se tornam discípulos. As lideranças e o povo continuam insensíveis ao Reino de Deus.

23 E tu, Cafarnaum, te digo: no dia do juízo, haverá menor rigor para Sodoma do que para ti! É uma responsabilidade receber todos esses dons, todas essas graças e não se converter. Por isso Cafarnaum será julgada com mais severidade do que Sodoma e Gomorra. Estas cidades pagãs símbolos da imoralidade, e foram destruídas como descreve o livro do Gênesis (Gen 18,17-19,29).

Jesus vem nos oferecer seu Reino e nós recebemos muitas graças. Todo dia somos envolvidos pela graça de Deus. Para chegar à conversão, não basta ver o milagre, que é manifestação da misericórdia de Deus. Se o Pai nos doa suas graças é para que olhemos para ele louvando, agradecendo, porque na verdade tudo é dele. O pecado é quando olhamos só para nó, e fazemos a nossa vontade, e não a vontade de Deus nosso Pai. É necessário o arrependimento que depende da decisão pessoal. Quem recusa torna-se culpado e será condenado. Nossa sociedade já recebeu o anúncio do evangelho, mas agora está iludida pelo conforto material e se afastando da fé. Que o Senhor não nos abandone ao nosso coração duro, mas continue nos chamando à conversão.

3º ORAR Dialogar com Deus

Senhor, toda hora recebemos suas graças: abre nossos olhos para reconhecermos seus dons, abre nossos ouvidos para ouvirmos seu apelo à conversão. Se muitos outros receberam sua graça e se tornaram santos, isso é possível também para nós. Ajuda-nos a animar especialmente os pequenos, as crianças, que respondam com generosidade aos apelos do Espírito.

4º CONTEMPLAR O que mais tocou meu coração?

As palavras e a reflexão deixam lugar ao silêncio para olhar com amor a Deus e ao próximo. Contemplar com amor o que senti no coração durante este encontro com Deus.

ORAÇÃO FINAL em agradecimento

Pe. Giovanni Pontarolo

LEITURA ORANTE – 12/07/2021

15 Comum Segunda

Mt 10,34-11,1

Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim.

ORAÇÃO INICIAL para sentir-se à presença de Deus

1º LER: Escuta a Palavra de Deus!

34 Não julgueis que vim trazer a paz à terra. Vim trazer não a paz, mas a espada.* 35 Eu vim trazer a divisão entre o filho e o pai, entre a filha e a mãe, entre a nora e a sogra, 36 e os inimigos do homem serão as pessoas de sua própria casa.37 Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim, não é digno de mim. Quem ama seu filho mais que a mim, não é digno de mim. 38 Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim.* 39 Aquele que tentar salvar a sua vida perdê-la-á. Aquele que a perder, por minha causa, reencontrá-la-á. 40 Quem vos recebe, a mim recebe. E quem me recebe, recebe aquele que me enviou. 41 Aquele que recebe um profeta, na qualidade de profeta, receberá uma recompensa de profeta. Aquele que recebe um justo, na qualidade de justo, receberá uma recompensa de justo.* 42 Todo aquele que der ainda que seja somente um copo de água fresca a um destes pequeninos, porque é meu discípulo, em verdade eu vos digo: não perderá sua recompensa. 1 Após ter dado instruções aos seus doze discípulos, Jesus partiu para ensinar e pregar nas cidades daquela região.

2º MEDITAR: Refletir sobre esta Palavra

34 Não julgueis que vim trazer a paz à terra. Vim trazer não a paz, mas a espada.* A carta aos Hebreus cap 4,11 ensina que “a Palavra de Deus é mais cortante que uma espada de dois gumes.”. Jesus distingue a paz do Reino de Deus e a paz do mundo: A paz que vem de Deus é uma consequência de conversão, de amor e de doação. Na doação total ao reino de Deus Jesus não promete paz e tranquilidade com o mundo, mas a espada, as dificuldades, as perseguições. O anúncio da verdade do Evangelho exige tomada de posição e provoca divisão: uns aceitam, outros rejeitam. O mundo tem projetos humanos de sucesso, de prestígio e domínio. Este mundo não se sujeita ao Reino de Deus, portanto persegue o evangelizador que está a serviço do Plano de Deus. A paz deste mundo é fruto de compromissos entre as pessoas, às vezes também fruto de injustiças.

37 Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim, não é digno de mim. Quem ama seu filho mais que a mim, não é digno de mim. Jesus sempre foi obediente a seus pais, porém quando chegou a hora de anunciar o Reino de Deus deixou a mãe em Nazaré e foi anunciando o Evangelho. O próprio Jesus foi recusado entre os seus parentes e até ameaçado de morte. O missionário no seu trabalho de evangelização irá encontrar dificuldades até mesmo no meio de seus parentes. Nem os laços familiares, nem as ameaças à própria vida, nada pode impedir o discípulo de testemunhar o Reino de Deus.

38 Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim.* 39 Aquele que tentar salvar a sua vida perdê-la-á. Aquele que a perder, por minha causa, reencontrá-la-á. Seguimos Jesus porque é o único caminho para o Pai. Se neste caminho encontramos alguma cruz, não devemos ter medo do fracasso humano porque Jesus já venceu. A nossa vida está nas mãos do Pai, o discípulo missionário tem coragem porque sabe que o Pai está perto e tem em suas mãos a vida de todos.

40 Quem vos recebe, a mim recebe. E quem me recebe, recebe aquele que me enviou. Jesus se identifica com a pessoa dos evangelizadores, porque eles levam ao mundo a sua palavra e sua ação. Jesus sabe que os evangelizadores são pequenos e promete recompensa a quem receber e socorrer esses pequenos.

3º ORAR: Dialogar com Deus

Jesus, você veio trazer a sua paz com Deus, e paz entre nós, você foi agredido injustamente pelos seus parentes e concidadãos em Nazaré, foi caluniado pelos escribas, foi agredido a pedradas no templo e nunca reagiu com violência. Que seu Espírito nos ajude a evitar a covardia quando encontramos oposição injusta em nossa vida de discípulos missionários, ajuda-nos a conservar coragem, paz e mansidão.

4º CONTEMPLAR: O que mais tocou meu coração?

As palavras e a reflexão deixam lugar ao silêncio para olhar com amor a Deus e ao próximo. Contemplar com amor o que senti no coração durante este encontro com Deus.

ORAÇÃO FINAL em agradecimento

Pe. Giovanni Pontarolo

LEITURA ORANTE – 11/07/2021

Domingo 15º B

Mc 6,7-13

Jesus envia os doze em missão.

ORAÇÃO INICIAL para sentir-se à presença de Deus

1º LER: Escuta a Palavra de Deus!

7 Então chamou os Doze e começou a enviá-los, dois a dois; e deu-lhes poder sobre os espíritos imundos. 8 Ordenou-lhes que não levassem coisa alguma para o caminho, senão somente um bordão; nem pão, nem mochila, nem dinheiro no cinto; 9 como calçado, unicamente sandálias, e que se não revestissem de duas túnicas. 10 E disse-lhes: Em qualquer casa em que entrardes, ficai nela, até vos retirardes dali. 11 Se em algum lugar não vos receberem nem vos escutarem, saí dali e sacudi o pó dos vossos pés em testemunho contra ele. 12 Eles partiram e pregaram a penitência. 13 Expeliam numerosos demônios, ungiam com óleo a muitos enfermos e os curavam.

2º MEDITAR: Refletir sobre esta Palavra

Jesus chama os doze para segui-lo. Eles ficando junto com o Mestre, veem como anuncia o reino de Deus através do anuncio do amor de Deus, da cura, da libertação do poder do demônio, do perdão, do amor aos pequenos. Eles se convencem pelo que veem e ouvem, e especialmente participam da convivência de Jesus com o Pai e com eles.

Depois Jesus os envia dois a dois para anunciar esta experiência em outras aldeias, onde mais tarde ele iria passar. Trata-se de um estágio limitado, mais tarde Jesus os enviará a todas as nações para converter e fazer discípulos de todos os povos.

Os envia dois a dois porque o testemunho de convivência fraterna dos discípulos e sua ação é uma preparação importante para a ação de Jesus, eles são pessoas do povo, sua pregação é feita pela convivência com os ouvintes, em linguagem popular, sem apoios e interesses humanos.

Na missão a evangelização é feita por discípulos entregues totalmente nas mãos do Pai. Por este motivo Jesus os envia sem dinheiro, para confiar totalmente no poder do Pai, e com o poder divino para curar os corpos e libertar de todo mal.

Eles pregaram que se convertessem e mudassem de vida. Conversão é confiar no Amor do Pai, antes de confiar em si mesmo, e nas dificuldades acolhe a vontade do Pai.

As curas e libertação mostram a presença ativa do amor do Pai. A fé é recordar esta presença ativa e nela orientar a própria vida.

Sejamos discípulos que aprendem na convivência com Jesus, e vivem com Jesus no dia a dia, porque ele disse: “Onde dois ou três estão reunidos em meu nome, eu estou no meio deles”.

3º ORAR: Dialogar com Deus

Jesus, seus discípulos tiveram um bom período de convivência com você confiando totalmente no amor do Pai, depois você os enviou com os dons da libertação do mal. Dá também a nós a força para testemunhar o Evangelho. Sabemos que o poder não é nosso, porque é você que o dá. Pedimos para conservar um coração simples que confia e se alegra por todo o bem que vê.

4º CONTEMPLAR: O que mais tocou meu coração?

As palavras e a reflexão deixam lugar ao silêncio para olhar com amor a Deus e ao próximo. Contemplar com amor o que senti no coração durante este encontro com Deus.

Oração final:

Alma de Cristo, santificai-me. Corpo de Cristo, salvai-me. Sangue de Cristo, inebriai-me. Água do lado de Cristo, purificai-me. Paixão de Cristo, confortai-me. Ó bom Jesus, ouvi-me. Dentro de vossas chagas, escondei-me. Não permitais que eu me separe de vós. Do espírito maligno defendei-me. Na hora da morte, chamai-me, e mandai-me ir para Vós, para que com todos os santos vos louve. Por todos os séculos dos séculos. Amém.

Pe. Giovanni Pontarolo