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SÃO JERÔNIMO, Doutor da Igreja de Cristo.

No mês de setembro, tradicionalmente dedicado a Bíblia Sagrada, nós somos chamados a conhecer melhor a pessoa de São Jerônimo que, entre outras coisas, foi um homem que marcou os primeiros séculos da nossa Igreja, por ter manifestado em sua vida um grande amor pelo Cristo e pela Sagrada Escritura.

Jerônimo revisou o texto grego do Novo Testamento e traduziu o hebraico do Antigo Testamento, oferecendo à Igreja um texto que logo se propagou e foi chamado de Vulgata latina. Este texto tornou-se oficial com o Concílio de Trento e permaneceu com grande autoridade até a realização do Concilio Vaticano ll.

Por sua veemente defesa da fé, nós aprendemos com São Jerônimo que é necessário que todos os batizados conheçam a Palavra de Deus que está expressa na Bíblia Sagrada, para que possam chegar ao conhecimento perfeito de Jesus Cristo, pois, como ele nos ensina: “A Bíblia é o instrumento com o qual todos os dias Deus fala aos seus fiéis”.

Pela leitura e pelo estudo da obra que São Jerônimo nos legou, nós percebemos que a Bíblia é, para todos nós, um alimento para a vida espiritual, uma imprescindível matéria para o estudo diário e uma grande fonte de argumentos para a defesa da fé. No cotidiano da fé, na leitura orante das Sagradas Escrituras, todos e cada um de nós podemos nos questionar:

“Que podemos nós aprender de São Jerônimo? Penso, sobretudo, o seguinte: amar a Palavra de Deus na Sagrada Escritura. Diz São Jerônimo: ‘Ignorar as Escrituras é ignorar Cristo’. Por isso é importante que cada cristão viva em contato e em diálogo pessoal com a Palavra de Deus que nos é dada na Sagrada Escritura… Devemos ler a Sagrada Escritura não como palavra do passado, mas como Palavra de Deus que se dirige também a nós e procurar compreender o que o Senhor nos quer dizer”. (Papa Bento XVI, Audiência, em 07 de novembro de 2007.)

São Jerônimo, rogai por nós.

José Luiz Gazal  

Nossos Arcanjos

“Eles são ‘espíritos encarregados para um serviço, enviados para servir aqueles que deverão herdar a salvação’ (Heb 1,14). Devemos ter a consciência da sua invisível presença. Invoquemo-los na oração, para que em todos os momentos nos recordem a presença de Deus, nos apoiem na luta contra o mal e nos conduzam seguros nos caminhos da nossa vida. Confiemos a eles nós mesmos, nossos queridos e aquilo que está em nosso coração”.

O presente artigo começa com uma frase da nossa Bíblia Sagrada, inserida na definição do Papa Francisco sobre; Gabriel, Rafael e Miguel, arcanjos de nossa tradição católica cristã.

E reconhecendo a importância de se conhecer a história desses Arcanjos, gostaria de deixar essa tarefa para o leitor, que encontrará informações detalhadas em qualquer pesquisa feita em sites católicos.

Gostaria aqui de refletir junto com os que leem esse artigo, sobre a definição dada pelo Papa Francisco e as ações concretas que ela nos indica, como forma de nos reconhecermos herdeiros da Salvação e como isso pode ser aplicado em nosso dia a dia.

A primeira ação solicitada é a de ter consciência, referida aqui como acreditar naquilo que já se conhece, para nós católicos é nos recordarmos que não caminhamos sozinhos neste mundo, temos a companhia dos enviados de Deus que nos curam, se comunicam conosco e nos protegem e defendem em nossa jornada terrestre muito embora algumas vezes nos esqueçamos disso.

O pedido feito na sequência é o de invocar na oração, que aqui se relaciona diretamente a figura dos Arcanjos, mas serve também para podermos refletir como anda nossa capacidade e qualidade de oração, não só em relação a esses mensageiros de Deus, mas também em relação a todas as graças que recebemos Dele.

A terceira ação proposta pelo Papa, é a de confiar aos nossos Arcanjos em tudo que está nela representada, a nossa caminhada nesta peregrinação terrestre, confiança está que muitas vezes é abalada pelos percalços a que todos nós estamos expostos em nossa humanidade.

Por fim podemos refletir que as ações propostas pelo Papa Francisco, estão interligadas de tal maneira que, a presença dos Arcanjos em nossa vida, passa a ser constante, à medida que; ter consciência, invocar na oração e confiar, são atos guiados pela nossa Fé, que professamos em exercício diário através de palavras e ações. Arcanjos Miguel, Rafael e Gabriel, rogai por nós.

José Luiz Gazal