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Santa Teresa D’Ávila

Nascida em Ávila, na Espanha, no dia 28 de março de 1515,Teresa teve uma educação bem orientada e muito cuidada pelos pais. Tinha gosto pela leitura de histórias de santos, chegando a sair de casa com seu irmão para dar a vida por Cristo tentando evangelizar os mouros.

Teresa já mostrava a sua vocação desde cedo. Ainda criança, ela era fascinada pelas histórias dos santos, principalmente por seus martírios. Após a morte de sua mãe, seu pai a levou para estudar no Convento das Agostinianas de Ávila. Depois de ler as Cartas de São Jerônimo, disse a seu pai que iria se tornar religiosa. Mesmo com a reprovação do pai, ela partiu para o Convento Carmelita de Encarnacíon, em Ávila.

Após 25 anos no Carmelo, pede permissão ao provincial, padre Gregório Fernandez para fundar novas casas, com uma vida mais austera e com menos irmãs, visto que onde ela morava haviam mais de 200 freiras.

Apesar da maioria ter ido contra sua proposta, Santa Tereza continuou com sua missão e fundou várias casas, com o apoio de 2 frades carmelitas. Deixou para São João da Cruz a missão de continuar fundando novos conventos, escrevendo ele, também, a pedido de Santa Tereza, as regras para os mosteiros masculinos.

Santa Teresa realizou uma grande reforma na Ordem das Carmelitas Descalças e fundou vários conventos, com uma rígida forma de vida, trabalho e silêncio. Santa Tereza foi considerada muito inteligente, e deixou vária obras escritas, como o Livro da Vida, o Caminho da Perfeição, Moradas e Fundações entre outros.

Com uma forte doutrina que dirige a alma até uma espiritualidade com Deus, no centro do Castelo Interior, com base na espiritualidade carmelita, escreve os quatro degraus da oração: o recolhimento, a quietação, a união e o arrebatamento.

Santa Teresa nos ensina que devemos seguir nosso coração na busca da construção do Reino de Deus e que devemos nos entregar sem medo à vocação que somos chamados, sendo sempre confiantes e participativos no processo de evangelização.

– Jhuliano Oliveira

São Francisco de Assis

São Francisco de Assis, nasceu no dia 5 de julho de 1182, ficou conhecido como o santo dos Italianos, e aos seus 24 anos tomou a iniciativa de renunciar a toda riqueza para se dedicar a “Senhora Pobreza”.

Jovem alegre, apreciador da música e das festas, com bastante dinheiro para gastar, tornou-se um ídolo entre seus companheiros. Adorava banquetes, noites de diversão que se estendiam pelas noites e cantar serenatas para as belas damas de sua cidade. Tinha o desejo de ser “herói” e por isso alistou-se, em 1202, como soldado na guerra de Assis contra a Perugia. Foi capturado e passou cerca de um ano preso, à espera de ser resgatado.

Tudo mudou quando, em Assis, num dia simples, mas muito especial, Francisco recebeu seu chamado durante uma festa com os amigos, onde foi tocado por Deus e desde então começou a perder o interesse pelas diversões e desejos mundanos.

Aos 25 anos, em um momento em que Francisco rezava sozinho na Igreja de São Damião, em Assis, sentiu que o crucifixo falava com ele, repetindo por três vezes a frase: “Francisco, repara minha casa, pois olhas que está em ruínas”. Francisco vendeu tudo o que tinha e levou o dinheiro ao padre da Igreja de São Damião, e pediu permissão para viver com ele.

Partindo em missão de paz em alegria ao Cristo pobre, casto e obediente, São Francisco trabalhava no campo, pregava, visitava e consolava os doentes. Por seu amor aos pássaros e dedicação à natureza também ficou conhecido como o padroeiro dos animais.

São Francisco de Assis manifestava seu amor a Deus por uma alegria imensa, que se expressava muitas vezes em cânticos ardorosos. A quem lhe perguntava qual a razão de tal alegria, respondia que “ela deriva da pureza do coração e da constância na oração”.

Chamava a todas as criaturas de Deus de irmãos, e se considerava a menor delas. Até hoje é um dos santos da Igreja mais devotados, santidade esta, que foi firmada desde que ainda estava em vida, sendo conhecido por muitas pessoas e chamado de santo ainda em vida.

Que sigamos os ensinamentos de São Francisco e possamos olhar o próximo como filhos dEle, e que estejamos dispostos a ouvir seu chamado para espalhar o amor e a palavra de Deus que nos alegra e nos dá vida.

– Jhuliano Oliveira