09-01 LEITURA ORANTE
1 Comum Terça f. =
Mc 1,21-28 = Em Cafarnaum Jesus prega com autoridade e cura um homem possesso de um espírito imundo.

Vinde, Espírito Santo, oração espontânea

Leitura: Pela Palavra inspirada Deus se manifesta a seus filhos.

21 Dirigiram-se para Cafarnaum. E já no dia de sábado, Jesus entrou na sinagoga e pôs-se a ensinar.
22 Maravilhavam-se da sua doutrina, porque os ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas.*

23 Ora, na sinagoga deles achava-se um homem possesso de um espírito imundo, que gritou:
24 “Que tens tu conosco, Jesus de Nazaré? Vieste perder-nos? Sei quem és: o Santo de Deus!*
25 Mas Jesus intimou-o, dizendo: “Cala-te, sai deste homem!”
26 O espírito imundo agitou-o violentamente e, dando um grande grito, saiu.
27 Ficaram todos tão admirados, que perguntavam uns aos outros: “Que é isto? Eis um ensinamento novo, e feito com autoridade; além disso, ele manda até nos espíritos imundos e lhe obedecem!”
28 A sua fama divulgou-se logo por todos os arredores da Galiléia.

Meditação: Na leitura da Palavra o que chama minha atenção? Que sentimentos, apelos desperta em mim?

Jesus escolhe Cafarnaum como cidade base para suas viagens missionárias pela Galileia.
De sábado vai para a sinagoga e ensina com uma autoridade que é superior às dos escribas. Até mesmo os maus espíritos prostram-se diante dele.

Qual é o segredo da autoridade de Jesus? Na Sinagoga Jesus ensina o que está vivendo, a sua experiência na convivência pessoal com o Pai, por isso o povo reconhece a força deste ensinamento. O Mestre prega aquilo que o Pai lhe confia.

Na sinagoga está presente um homem dominado pelo espírito mau que oprime e impede sentir a ação amorosa do Pai do céu. O demônio sente vacilar o seu reino, por isso tenta causar confusão revelando Jesus de modo indevido.
Mas Jesus sabe das artimanhas do demônio, manda calar a gritaria e deixar livre o homem da dominação do mal.

Jesus é mais forte e dá ordens: “Cala-te, sai deste homem!”. Expulsou o demônio para libertar a humanidade do poder do maligno. Jesus ensina e age com autoridade, não procura sucesso, mas quer servir ao Pai e libertar a humanidade.

Hoje o demônio se serve também da internet para dominar a mentalidade das pessoas divulgando ideias de divisão e ódio, pornografia que escraviza as fantasias, e até jogos que levam nossos adolescentes à morte.

Hoje a Palavra de Deus é vivida na comunidade cristã. Quando a comunidade é fervorosa, continua a ação de Jesus que liberta as pessoas. Precisamos viver o que pregamos. Se falamos da vida com Deus, primeiro temos de vivê-la. Se falamos da caridade, precisamos praticá-la primeiro.

Mas quando a comunidade está acomodada não manifesta a autoridade de Jesus. Pior ainda quando quem é responsável pela comunidade quer mandar e não servir.

Oração: Eis-me aqui ao serviço do Senhor……. Louvar, amar, pedir, agradecer, pedir perdão, sorrir, chorar, prometer.

Jesus, pedimos que nossa comunidade seja fiel ao seu evangelho, para anunciar sua presença que liberta do mal. Que a nossa fé não seja apenas uma doutrina ensinada com palavras, mas seja vida de amor a Deus que liberta e salva os irmãos. Assim o seu poder se manifestará também na nossa comunidade.

Contemplação: Deixar-me envolver pelas coisas de Deus. Em cada pessoa que encontro, em cada acontecimento é Jesus que vive, se alegra, sofre e necessita de mim.

Domingo passado, 7 de janeiro de 2024, na esplendorosa Capela Sistina, Papa Francisco acolheu 16 crianças, filhos e filhas de funcionários do Vaticano, acompanhadas por seus familiares, que receberam o Batismo, primeiro sacramento da iniciação cristã.

Em sua breve homilia, pronunciada de forma espontânea, o Santo Padre enfatizou que as crianças são o centro desta celebração: Dirigindo-se aos pais e padrinhos, o Papa pediu que, com o testemunho de suas vidas, os pais estejam presentes na vida de seus filhos e afilhados: “que vocês os ajudem a crescer e os acompanhem em seu desenvolvimento, pois esta é uma maneira de contribuir para que a fé cresça neles”. O dom da fé cresce com o testemunho

“Estamos aqui para batizar, para dar o dom da fé às nossas crianças. Essas crianças são as protagonistas, porque hoje elas também nos darão o testemunho de como a fé é recebida: com inocência, com abertura de coração.”

Espontaneamente observou: “Elas são as protagonistas dessa cerimônia. Elas que comandam, porque é a festa delas e elas receberão o mais belo presente: o dom da fé, o dom do Senhor.” E completou “se as crianças chorarem, deixe-as chorar; se tiverem fome, podem amamentá-las, tranquilamente, aqui. Se estiverem com calor, tire seus casacos – às vezes o calor incomoda”.