18 Comum Sábado =
Mt 17,14-20 = Cura do menino epilético.
Invocar luz do Espírito de Deus e pedir sua ajuda para que nos guie na oração.
1- Leitura – A Palavra de Deus ilumina minha vida na situação em que me encontro hoje.
14 E, quando eles se reuniram ao povo, um homem aproximou-se deles e prostrou-se diante de Jesus,
15 dizendo: Senhor, tem piedade de meu filho, porque é lunático e sofre muito: ora cai no fogo, ora na água…
16 Já o apresentei a teus discípulos, mas eles não o puderam curar.
17 Respondeu Jesus: Raça incrédula e perversa, até quando estarei convosco? Até quando hei de aturar-vos? Trazei-mo.
18 Jesus ameaçou o demônio e este saiu do menino, que ficou curado na mesma hora.
19 Então os discípulos lhe perguntaram em particular: Por que não pudemos nós expulsar este demônio?
20 Jesus respondeu-lhes: Por causa de vossa falta de fé. Em verdade vos digo: se tiverdes fé, como um grão de mostarda, direis a esta montanha: Transporta-te daqui para lá, e ela irá; e nada vos será impossível.
21Quanto a esta espécie de demônio, só se pode expulsar à força de oração e de jejum.
- Meditação – Na leitura alguma palavra se tornou mais significativa para mim, portanto devo reler esta palavra sem pressa e refletir o que o Espírito quer me dizer .
Os discípulos receberam de Jesus a missão de evangelizar e o poder de expulsar os demônios. Voltaram contando as maravilhas operadas. Este breve estágio missionário foi bem sucedido: porém o poder não era deles, mas de Jesus.
Um pai pede a eles que curem o filho. Eles acham que tem poder para expulsar o demônio, mas não conseguem.
Naturalmente os inimigos de Jesus aproveitam para discutir e criar confusão, rebaixando os discípulos e Jesus na frente do povo.
Jesus está descendo do monte da Transfiguração, e sente-se incomodado por ver aquela confusão, e chama os que estão discutindo: “Raça sem fé e perversa”, gente que só quer ver milagres, mas não tem fé nem compromisso.
Por que os discípulos não curaram o menino?
É porque, apesar de seu amor a Jesus, não se entregam nas mãos de Deus como crianças, não oram como Jesus ora, não tem fé humilde. Os discípulos tem a mentalidade dos poderosos.
O pai tem fé em Jesus, e pede ajoelhado na frente dele. Mas sua fé está vacilando porque os discípulos não conseguem nada. Jesus confirma fé dele e liberta a criança.
Em particular os discípulos perguntam para Jesus: “Por que nós não pudemos expulsar o demônio?” E Jesus responde: “Esta espécie de demônio só se pode expulsar à força de oração e de jejum”.
Jesus pede que tenhamos fé para alcançar a graça de Deus. A fé verdadeira não é só pedir, mas é procurar em primeiro lugar o Reino de Deus, confiar sem vacilar. Fé é a nossa adesão pessoal a Cristo reforçada pela oração e o jejum que nos lembram nossa fraqueza e dependência de Deus.
- Oração – falar com Deus a respeito daquilo que entendi, e responder -lhe com amizade.
Jesus, às vezes queremos fazer o bem, pregamos o Evangelho, fazemos semanas missionárias, e ficamos satisfeitos com alguns resultados provisórios, que aos poucos vão desaparecendo. Por que? Reconhecemos que nos apoiamos em nossas forças humanas e não na graça de Deus. Você pede a fé, e se queixa quando ficamos duvidando.
Perdoa nossa falta de fé como perdoou aos discípulos. Somente o Espírito Santo toca e converte os corações.
- Contemplação – Oração silenciosa, sem palavras, porque estou sentindo que Deus me ama. Eu quero realizar a sua vontade.
Inteligências Artificiais e Paz
O Papa Francisco escolheu este tema para o Dia Mundial da Paz de 2024, celebrado em 1º de janeiro, e pede “um diálogo aberto sobre o significado dessas novas tecnologias, dotadas de efeitos ambivalentes”.
“Injustiça e desigualdades alimentam conflitos e antagonismos. Há urgência de orientar a concepção e o uso das inteligências artificiais de forma responsável, para que estejam a serviço da humanidade e da proteção da nossa casa comum, isto exige que a reflexão ética seja estendida no âmbito da educação e do direito.”
É importante se “proteger a dignidade da pessoa e o cuidado de uma fraternidade verdadeiramente aberta a toda a família humana” como condições indispensáveis para que o desenvolvimento tecnológico contribua para a promoção da justiça e da paz no mundo.