Jo 20,11-18 = Aparição a Maria Madalena.

Oração invocando: Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fieis e acendei neles o fogo de vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado, e renovareis a face da terra.

Oremos: Deus que instruístes os corações dos vossos fieis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito, e gozemos sempre de sua consolação. Por Cristo Senhor Nosso. Amém.

Leitura: para entender o que o Espírito diz à Igreja.

11 Entretanto, Maria se conservava do lado de fora perto do sepulcro e chorava. Chorando, inclinou-se para olhar dentro do sepulcro.

12 Viu dois anjos vestidos de branco, sentados onde estivera o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés.

13 Eles lhe perguntaram: Mulher, por que choras? Ela respondeu: Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram.

14 Ditas estas palavras, voltou-se para trás e viu Jesus em pé, mas não o reconheceu.

15 Perguntou-lhe Jesus: Mulher, por que choras? Quem procuras? Supondo ela que fosse o jardineiro, respondeu: Senhor, se tu o tiraste, dize-me onde o puseste e eu o irei buscar.

16 Disse-lhe Jesus: Maria! Voltando-se ela, exclamou em hebraico: Rabôni! (que quer dizer Mestre).

17 Disse-lhe Jesus: Não me retenhas, porque ainda não subi a meu Pai, mas vai a meus irmãos e dize-lhes: Subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus.*

18 Maria Madalena correu para anunciar aos discípulos que ela tinha visto o Senhor e contou o que ele lhe tinha falado.

Meditação: refletir sobre esta palavra para ter os mesmos sentimentos de Jesus Cristo.

1 No primeiro dia que se seguia ao sábado, Maria Madalena foi ao sepulcro, de manhã cedo, quando ainda estava escuro. Viu a pedra do sepulcro removida.

Maria Madalena esteve presente à morte de Jesus no calvário junto com a mãe de Jesus e outras mulheres e viu o sepulcro em que o corpo de Jesus foi sepultado.

11 Entretanto, Maria se conservava do lado de fora perto do sepulcro e chorava.

14 Ditas estas palavras, voltou-se para trás e viu Jesus em pé, mas não o reconheceu.

Maria Madalena vê o sepulcro vazio, chora sem entender.

Maria Madalena é a primeira a quem Jesus ressuscitado aparece, ele está vivo, mas já não se manifesta de modo físico, como durante a sua vida terrena. Jesus não é mais alcançado com um contato material, físico.

Cristo está presente, ela vê Jesus, mas não o reconhece imediatamente porque agora Jesus é “o Senhor” na glória e pode ser reconhecido somente pela fé.

16 Disse-lhe Jesus: Maria! Voltando-se ela, exclamou em hebraico: Rabôni! (que quer dizer Mestre). Jesus se manifesta aos poucos para conduzi-la à experiência da fé. E então ela o adora. Jesus aparece-lhe não para satisfazer a curiosidade, mas para dar a missão de anunciar a ressurreição aos demais discípulos e prepara-los para o encontro com o Ressuscitado.

18 Maria Madalena correu para anunciar aos discípulos que ela tinha visto o Senhor e contou o que ele lhe tinha falado. Como a Maria Madalena, agora Jesus se dá a conhecer a cada um de nós através da fé. A fé é dom de Jesus, que se manifesta a quem está disposto, ele oferece a nós, seus discípulos, experiências íntimas de sua presença e de sua ação não para satisfazer a nossa curiosidade, mas para nos dar uma missão: para que nos tornemos testemunhas da ressurreição. Jesus dá a nós o dom da sua proximidade, ele nos dá uma missão a cumprir. É necessário pedir esta experiência íntima de Jesus, este dom da fé para depois testemunhar aos outros.

Que nós também testemunhemos todo o bem que ele está fazendo no meio de nós. Os melhores catequistas são aqueles que amam a Jesus mais que a si mesmos, como Maria Madalena.

Oração: é a minha resposta a Deus é louvor e adoração, é intercessão e ação de graças.

Jesus, Maria Madalena estava chorando sua morte, você estava vivo, presente na frente, e ela não o reconheceu imediatamente. O encontro com você glorioso é somente pela fé e o amor.

Temos momentos de alegre experiência de sua presença que nos dá força do Espírito, mas temos também momentos de tristeza no meio das dificuldades e sofrimentos da vida. Dá-nos uma fé humilde que sabe confiar e esperar a sua manifestação.

Contemplação:  perceber a ação do Espírito nos fatos, nas pessoas, nas criaturas, no mundo, e participar da construção do mundo segundo Deus.Oração final:

Mt 28,8-15 = Jesus ressuscitado aparece às mulheres.

Oração invocando: Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fieis e acendei neles o fogo de vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado, e renovareis a face da terra.

Oremos: Deus que instruístes os corações dos vossos fieis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito, e gozemos sempre de sua consolação. Por Cristo Senhor Nosso. Amém.

Leitura: para entender o que o Espírito diz à Igreja.

8 Elas se afastaram prontamente do túmulo com certo receio, mas ao mesmo tempo com alegria, e correram a dar a boa nova aos discípulos.

9 Nesse momento, Jesus apresentou-se diante delas e disse-lhes: Salve! Aproximaram-se elas e, prostradas diante dele, beijaram-lhe os pés.

10 Disse-lhes Jesus: Não temais! Ide dizer aos meus irmãos que se dirijam à Galiléia, pois é lá que eles me verão.

11 Enquanto elas voltavam, alguns homens da guarda já estavam na cidade para anunciar o acontecimento aos príncipes dos sacerdotes.

12 Reuniram-se estes em conselho com os anciãos. Deram aos soldados uma importante soma de dinheiro, ordenando-lhes:

13 Vós direis que seus discípulos vieram retirá-lo à noite, enquanto dormíeis.

14 Se o governador vier a sabê-lo, nós o acalmaremos e vos tiraremos de dificuldades.

15 Os soldados receberam o dinheiro e seguiram suas instruções. E esta versão é ainda hoje espalhada entre os judeus.

Meditação: refletir sobre esta palavra para ter os mesmos sentimentos de Jesus Cristo.

Jesus morreu pregado na cruz, os discípulos estão trancados no Cenáculo, tristes e com medo devido às incertezas do futuro.

Maria Madalena e outra Maria foram ao Sepulcro e o encontram vazio. Cristo ressuscitado aparece às mulheres e lhes comunica a alegria da ressurreição. A alegria expulsa o medo. Estas, com alegria contam para os discípulos.

Os discípulos recebem das mulheres a alegre notícia que Jesus ressuscitou, e assim preparados, podem reconhece-lo quando mais tarde lhes aparece.

Os guardas reconhecem que o túmulo está vazio. Mas topam tudo por dinheiro e se tornam “testemunhas adormecidas” espalhando a notícia falsa que os discípulos roubaram o corpo de Jesus.

Os chefes judeus continuam a rejeitar Jesus. Eles não podem compreender porque eles mesmos são escravos da maldade, e apelam para o suborno corrompendo os guardas com dinheiro. Mais tarde rejeitarão seus discípulos.

A Igreja comunica esta alegre esperança ao seu povo que hoje passa pelas alegrias e tristezas da vida. Só a fé transforma o medo da morte na alegria da vida.

Cada um acredita no que se dispõe a acreditar. Tudo depende de nossa atitude interior:

As mulheres buscavam a Deus, e acreditaram em Jesus ressuscitado.

Os guardas buscavam dinheiro, e não se importavam com as mentiras.

Os chefes judeus buscavam seu prestígio com qualquer meio, com a mentira.

Nós, o que buscamos?

Oração: é a minha resposta a Deus é louvor e adoração, é intercessão e ação de graças.

Jesus, você ressuscitado está na glória do Pai, mas continua perto de seus discípulos, que chama de “irmãos”. Apareceu às mulheres e lhes transmitiu a alegria que é um dom do Espírito Santo. Elas correram transmitir esta alegre notícia aos discípulos que estavam com medo trancados no cenáculo.

Doa também a nós esta alegria para que possamos comunica-la aos que dela necessitam.

Contemplação:  perceber a ação do Espírito nos fatos, nas pessoas, nas criaturas, no mundo, e participar da construção do mundo segundo Deus.Oração final:

Mt 28,1-10 = Anúncio da Ressurreição

Oração invocando: Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fieis e acendei neles o fogo de vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado, e renovareis a face da terra.

Oremos: Deus que instruístes os corações dos vossos fieis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito, e gozemos sempre de sua consolação. Por Cristo Senhor Nosso. Amém.

Leitura: para entender o que o Espírito diz à Igreja.

1 Depois do sábado, quando amanhecia o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o túmulo.

2 E eis que houve um violento tremor de terra: um anjo do Senhor desceu do céu, rolou a pedra e sentou-se sobre ela.

3 Resplandecia como relâmpago e suas vestes eram brancas como a neve.

4 Vendo isto, os guardas pensaram que morreriam de pavor.

5 Mas o anjo disse às mulheres: Não temais! Sei que procurais Jesus, que foi crucificado.

6 Não está aqui: ressuscitou como disse. Vinde e vede o lugar em que ele repousou.

7 Ide depressa e dizei aos discípulos que ele ressuscitou dos mortos. Ele vos precede na Galiléia. Lá o haveis de rever, eu vo-lo disse.

8 Elas se afastaram prontamente do túmulo com certo receio, mas ao mesmo tempo com alegria, e correram a dar a boa nova aos discípulos.

9 Nesse momento, Jesus apresentou-se diante delas e disse-lhes: Salve! Aproximaram-se elas e, prostradas diante dele, beijaram-lhe os pés.

10 Disse-lhes Jesus: Não temais! Ide dizer aos meus irmãos que se dirijam à Galiléia, pois é lá que eles me verão.

Meditação: refletir sobre esta palavra para ter os mesmos sentimentos de Jesus Cristo.

Na madrugada do primeiro dia da semana, no lugar do sepulcro acontece um tremor de terra, um relâmpago, e os guardas veem o sepulcro aberto e vazio. Fogem apavorado para relatar o acontecido aos seus chefes.

As mulheres, chegando ao sepulcro, veem que está aberto e vazio, e o anjo do Senhor dando a notícia que Jesus ressuscitou, e lhes dão a missão de contar o acontecido aos discípulos. Elas sentem espontaneamente a insegurança frente ao inesperado, mas também a alegria porque o que Jesus tinha prometido aconteceu realmente. Não necessitam de muitas explicações, mas com alegria contemplam a beleza da realidade. O Cristo ressuscitado doa uma grande alegria. A alegria expulsa o medo. Jesus aparece para elas para dar-lhe a missão de anunciar a ressurreição aos discípulos, mas estes terão mais dificuldade para acreditar.

Tudo se apoia na ressurreição. É esta a alegre esperança que a Igreja comunica ao seu povo que hoje vive tristes acontecimentos e incertezas do futuro, circunstâncias semelhantes àquelas dos discípulos. O encontro com Jesus se realiza no momento em que os discípulos anunciam o coração da fé cristã: Jesus morreu e ressuscitou. Só essa fé ativa transformará o medo da morte na alegria da vida.

Oração: é a minha resposta a Deus é louvor e adoração, é intercessão e ação de graças.

Jesus Cristo, você é o Servo de Deus, se fez por nós obediente até à morte, e morte de Cruz. Por isso Deus exaltou você na ressurreição e lhe deu uma existência renovada, poderosa, superior, que está acima de todas as outras existências. Por isso agora você é a fonte de salvação para todos os que invocam o seu nome. Ajuda-nos a viver como você, confiando na ressurreição.

Contemplação:  perceber a ação do Espírito nos fatos, nas pessoas, nas criaturas, no mundo, e participar da construção do mundo segundo Deus.

Na Vigília Pascal celebramos a RESSURREIÇÃO DE JESUS.

Todos os gestos da Vigília Pascal querem ressaltar o acontecimento fundamental da noite sua passagem da morte para a vida: a Ressurreição do Senhor.

Na noite da Vigília Pascal acendemos o grande CÍRIO PASCAL que representa Jesus ressuscitado presente no meio dos cristãos reunidos. A celebração é uma vigília em honra ao Senhor, de maneira que os fiéis, tenham acesas as lâmpadas, como os que aguardam seu Senhor chegar, para que, os encontre em vigília e os convide a sentar à sua mesa.

Com as leituras da Sagrada Escritura contemplamos como Deus criou o homem à sua imagem e semelhança. Tudo era muito bom.

Mas esta imagem foi destruída pelo pecado, e Deus com o dilúvio purificou a humanidade.

Também escutamos como Deus libertou o povo dos Hebreus das mãos dos egípcios para fazer com ele a Primeira Aliança no Monte Sinai.

E Escutamos a profecia de Isaías em que Deus promete a Nova Aliança. “Vós todos que estais com sede, vinde às águas”.

Jesus Cristo ressuscitado é o começo da nova criação, da nova vida que Deus preparou para nós em Cristo. Como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim também nós levemos uma vida nova. A partir do corpo de Jesus ressuscitado Deus renova a humanidade. Jesus nos faz participar dos bens de sua ressurreição, renovando nossa vida interior. É Jesus Cristo que pela sua morte e ressurreição realizou a Nova Aliança, e agora a partir da fé e das águas do Batismo nos faz participar dos bens de sua ressurreição, renovando nossa vida interior.

Na Vigília Pascal a Comunidade Paroquial celebra o Batismo dos adultos que se prepararam pelo Catecumenato.

Nós, quando fomos batizados, ressuscitamos com Cristo. Como o ramo unido à arvore recebe a seiva vital, assim o Batismo é nossa união a Cristo. E participamos dos mesmos mistérios de Cristo: Com ele passamos da morte para a vida.  Na celebração da Vigília pascal nós renovamos as promessas do nosso batismo.

Agora renascemos no Espírito, e a ressurreição de Jesus começa em nosso espírito, em nossa vivência como filhos de Deus. Vai chegar o dia em que Jesus vai nos fazer participar da ressurreição de seu corpo glorioso.

Oração final:

Jo 19,12-30 = Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Oração invocando: Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fieis e acendei neles o fogo de vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado, e renovareis a face da terra.

Oremos: Deus que instruístes os corações dos vossos fieis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito, e gozemos sempre de sua consolação. Por Cristo Senhor Nosso. Amém.

Leitura: para entender o que o Espírito diz à Igreja.

12 Desde então Pilatos procurava soltá-lo. Mas os judeus gritavam: Se o soltares, não és amigo do imperador, porque todo o que se faz rei se declara contra o imperador.

13 Ouvindo estas palavras, Pilatos trouxe Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado Lajeado, em hebraico Gábata.*

14 (Era a Preparação para a Páscoa, cerca da hora sexta.) Pilatos disse aos judeus: Eis o vosso rei!*

15 Mas eles clamavam: Fora com ele! Fora com ele! Crucifica-o! Pilatos perguntou-lhes: Hei de crucificar o vosso rei? Os sumos sacerdotes responderam: Não temos outro rei senão César!

16 Entregou-o então a eles para que fosse crucificado.

Crucificação

(= Mt 27,32–56 = Mc 15,21 –41 = Lc 23,26–49)

17 Levaram então consigo Jesus. Ele próprio carregava a sua cruz para fora da cidade, em direção ao lugar chamado Calvário, em hebraico Gólgota.*

18 Ali o crucificaram, e com ele outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio.

19 Pilatos redigiu também uma inscrição e a fixou por cima da cruz. Nela estava escrito: Jesus de Nazaré, rei dos judeus.

20 Muitos dos judeus leram essa inscrição, porque Jesus foi crucificado perto da cidade e a inscrição era redigida em hebraico, em latim e em grego.

21 Os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos: Não escrevas: Rei dos judeus, mas sim: Este homem disse ser o rei dos judeus.

22 Respondeu Pilatos: O que escrevi, escrevi.

23 Depois de os soldados crucificarem Jesus, tomaram as suas vestes e fizeram delas quatro partes, uma para cada soldado. A túnica, porém, toda tecida de alto a baixo, não tinha costura.

24 Disseram, pois, uns aos outros: Não a rasguemos, mas deitemos sorte sobre ela, para ver de quem será. Assim se cumpria a Escritura: Repartiram entre si as minhas vestes e deitaram sorte sobre a minha túnica (Sl 21,19). Isso fizeram os soldados.

25 Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena.

26 Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: Mulher, eis aí teu filho.

27 Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E dessa hora em diante o discípulo a levou para a sua casa.

28 Em seguida, sabendo Jesus que tudo estava consumado, para se cumprir plenamente a Escritura, disse: Tenho sede.*

29 Havia ali um vaso cheio de vinagre. Os soldados encheram de vinagre uma esponja e, fixando-a numa vara de hissopo, chegaram-lhe à boca.*

30 Havendo Jesus tomado do vinagre, disse: Tudo está consumado. Inclinou a cabeça e rendeu o espírito.

Meditação: refletir sobre esta palavra para ter os mesmos sentimentos de Jesus Cristo.

É sexta feira, o dia em que os judeus imolam os cordeiros para a celebração da Páscoa. Era proibido quebrar os ossos. O sangue do cordeiro era aspergido sobre a porta de casa para libertar das pragas do Egito.

Na Sexta Feira antes da Páscoa Jesus morre pregado na cruz, Ele é o Cordeiro de Deus que carrega o pecado do mundo.

O Pai entregou tudo em suas mãos, com toda liberdade aceitou a obediência de salvar a humanidade do abismo do pecado, e por amor a nós carregou nosso pecado até a cruz. Não lhe quebram os ossos, mas seu coração é transpassado pela lança e derrama seu sangue, toda sua vida para nos remir de nosso pecado. Ele sendo filho, aprendeu a ser obediente também no meio dos sofrimentos. Ele ofereceu sua vida para a salvação dos pecadores. Ele justificará a multidão. Tornou-se causa de salvação para todos os que lhe obedecem. Graças a ele a causa do Senhor triunfará.

Nesta Sexta Feira Santa há um ato litúrgico muito expressivo e próprio deste dia, quando a Santa Cruz é apresentada solenemente à comunidade para a veneração. A Igreja na tarde da Sexta-feira Santa apresenta o drama sublime da morte de Cristo no Calvário e contemplamos o mistério do Crucificado. A cruz, erguida sobre o mundo, continua de pé em todos os tempos como sinal de salvação e esperança.

Juntos com Maria também nós contemplamos Jesus na cruz e podemos compreender que Jesus nos amou até o fim.

Contemplando Jesus na cruz compreendemos que também cada um de nós que segue Jesus com amor deve se doar no serviço desinteressado aos irmãos para que eles tenham vida.

Oração: é a minha resposta a Deus é louvor e adoração, é intercessão e ação de graças.

Meu Jesus, se você morreu por mim, como posso duvidar da sua misericórdia? Olhando para a cruz posso sentir que Deus morreu por mim, e como não poderei arriscar qualquer coisa para retribuir esse amor? E então, Senhor, também eu, quero amar você e meus irmãos pelos anos que me restam.

Contemplação:  perceber a ação do Espírito nos fatos, nas pessoas, nas criaturas, no mundo, e participar da construção do mundo segundo Deus.Oração final:

Jo 13,1-15 = Jesus lava os pés dos Discípulos e se oferece em comunhão.

Oração invocando: Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fieis e acendei neles o fogo de vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado, e renovareis a face da terra.

Oremos: Deus que instruístes os corações dos vossos fieis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito, e gozemos sempre de sua consolação. Por Cristo Senhor Nosso. Amém.

Leitura: para entender o que o Espírito diz à Igreja.

1 Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo ao Pai, como amasse os seus que estavam no mundo, até o extremo os amou.

2 Durante a ceia, – quando o demônio já tinha lançado no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, o propósito de traí-lo -,

3 sabendo Jesus que o Pai tudo lhe dera nas mãos, e que saíra de Deus e para Deus voltava,

4 levantou-se da mesa, depôs as suas vestes e, pegando duma toalha, cingiu-se com ela.

5 Em seguida, deitou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos e a enxugá-los com a toalha com que estava cingido.

6 Chegou a Simão Pedro. Mas Pedro lhe disse: Senhor, queres lavar-me os pés!…

7 Respondeu-lhe Jesus: O que faço não compreendes agora, mas compreendê-lo-ás em breve.

8 Disse-lhe Pedro: Jamais me lavarás os pés!… Respondeu-lhe Jesus: Se eu não tos lavar, não terás parte comigo.

9 Exclamou então Simão Pedro: Senhor, não somente os pés, mas também as mãos e a cabeça.

10 Disse-lhe Jesus: Aquele que tomou banho não tem necessidade de lavar-se; está inteiramente puro. Ora, vós estais puros, mas nem todos!…*

11 Pois sabia quem o havia de trair; por isso, disse: Nem todos estais puros.

12 Depois de lhes lavar os pés e tomar as suas vestes, sentou-se novamente à mesa e perguntou-lhes: Sabeis o que vos fiz?

13 Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou.

14 Logo, se eu, vosso Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar-vos os pés uns aos outros.*

15 Dei-vos o exemplo para que, como eu vos fiz, assim façais também vós.

Meditação: refletir sobre esta palavra para ter os mesmos sentimentos de Jesus Cristo.

“AMOU-OS ATÉ O EXTREMO”:

O AMOR É FUNDAMENTO DA VIDA E AÇÃO DE JESUS. ELE OFERECE A SEUS DISCÍPULOS ATÉ O PRÓPRIO CORPO E SANGUE PARA FAZE-LOS PARTICIPAR DE SUA CONVIVÊNCIA COM O PAI.

Lavar os pés: O Apóstolo João no Evangelho dá destaque ao fato que Jesus antes de dar seu corpo e sangue, lavou os pés aos discípulos. Jesus fez o serviço mais humilde: O lava-pés significa sua doação total no serviço de purificação de seus discípulos. Só Cristo pode purificar do pecado.

Pedro não quer ver Jesus se humilhar, e Jesus responde: “Você não entende o significado do que estou fazendo agora, entenderá mais tarde. Se eu não te lavar, tu não terás parte comigo”. Por que? Porque só de Jesus vem a salvação, é necessário aceitar que ele nos lave, nos purifique. Pedro no seu amor por Jesus exclama: “Então Senhor, lava não só os pés, mas me lava a cabeça e todo o corpo”.

Jesus ensina: “Eu vos dei o exemplo, para que façais como eu”. Nós devemos ser humildes e pacientes para servir na família e na comunidade. Devemos nos unir a Cristo fazendo por amor qualquer serviço que que seja necessário aos irmãos, especialmente o serviço de perdoar nossos irmãos de seus pecados. Até dar nossa vida pela salvação dos irmãos. Jesus nos disse que o serviço é o caminho da verdadeira felicidade.

1 Coríntos 11,23-26 A Ceia da Nova Aliança

23 Eu recebi do Senhor o que vos transmiti: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão

24 e, depois de ter dado graças, partiu-o e disse: Isto é o meu corpo, que é entregue por vós; fazei isto em memória de mim.

25 Do mesmo modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a Nova Aliança no meu sangue; todas as vezes que o beberdes, fazei-o em memória de mim.

26 Assim, todas as vezes que comeis desse pão e bebeis desse cálice lembrais a morte do Senhor, até que venha.

Meditação: refletir sobre esta palavra para ter os mesmos sentimentos de Jesus Cristo.

A CEIA DA NOVA ALIANÇA.

Jesus celebra a “sua ceia” junto com “os doze” que são o início do Povo da Nova Aliança: Jesus se entrega ao Pai, e aceita sofrer as consequências do pecado da humanidade para que seus discípulos possam participar da Nova Aliança”.

“Quem COME MINHA CARNE E BEBE MEU SANGUE permanece em mim e eu nele”: a carne é a humanidade de Jesus, o sangue é vida de Jesus, a vida que pertence a Deus.

Comer o corpo é uma ação real, significa se unir realmente à humanidade de Jesus.

Beber o sangue é participar da vida de Jesus oferecida para a salvação da humanidade, é participar da Nova e Eterna Aliança que o Pai fez com ele e com a humanidade por ele encabeçada.

Comunhão com Jesus: Agora Jesus glorificado nos faz participar da vida que recebe do Pai. A vida de Cristo encontra a nossa vida, o Espírito de Cristo encontra o nosso espírito, o amor de Cristo encontra o nosso amor. A união com Jesus na eucaristia comunica aos discípulos a vida de Jesus.

Para quem tem fé a Comunhão Sacramental é a forma mais íntima de comunhão possível nesta vida terrena. É comunhão com sua paixão, é o início de nossa ressurreição. Eucaristia é a síntese maravilhosa do amor de Deus aos homens. Quem come o meu corpo e bebe o meu sangue, ressuscitará.

Fazei isto para celebrar a minha memória. Todas as vezes que renovamos a CEIA DE CRISTO, Ele está presente no meio de nós para renovar a Aliança e alimentar a nossa vida interior. Na Eucaristia Jesus Cristo associa sua Igreja e todos os seus membros a seu sacrifício de adoração e de ação de graças oferecido na cruz a seu Pai e derrama as graças da salvação sobre o seu corpo que é a Igreja.

É importante sentir que a Eucaristia é o coração da Igreja. Como Cristo colocou na Santa Ceia toda sua vida, nós colocamos na Missa toda nossa vida de cristãos, para que ele esteja entre nós, renovando nossa Aliança com o Pai.

Oração: é a minha resposta a Deus é louvor e adoração, é intercessão e ação de graças.

Jesus, Você veio a este mundo e viveu entre nós para que os homens tivessem a vida verdadeira em abundância. Passou três anos anunciando o Reino de Deus no meio do povo, e dando uma formação particular aos doze discípulos que tinha escolhido para serem seus apóstolos. Durante os três anos em que ficaram em sua companhia ficaram amigos. Mas também para eles chegou o momento da separação.

Jesus, você na Santa Ceia se ofereceu a nós na Eucaristia e estabeleceu o ministério sacerdotal para que continuasse o Memorial de sua presença de Bom Pastor. Obrigado. O Ministério não é honra ou merecimento, é dom e serviço a ser feito como você que lavou os pés vestindo o avental dos servos.

Nós colocamos na Missa toda nossa vida de cristãos, para que você esteja entre nós, renovando nossa Aliança com o Pai.

Contemplação:  perceber a ação do Espírito nos fatos, nas pessoas, nas criaturas, no mundo, e participar da construção do mundo segundo Deus.Oração final:

Mt 26,14-25 = Um de vós me há de trair.

Oração invocando: Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fieis e acendei neles o fogo de vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado, e renovareis a face da terra.

Oremos: Deus que instruístes os corações dos vossos fieis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito, e gozemos sempre de sua consolação. Por Cristo Senhor Nosso. Amém.

Leitura: para entender o que o Espírito diz à Igreja.

14 Então um dos Doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os príncipes dos sacerdotes e perguntou-lhes:

15 Que quereis dar-me e eu vo-lo entregarei. Ajustaram com ele trinta moedas de prata.*

16 E desde aquele instante, procurava uma ocasião favorável para entregar Jesus.

17 No primeiro dia dos Ázimos, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram-lhe: Onde queres que preparemos a ceia pascal?*

18 Respondeu-lhes Jesus: Ide à cidade, à casa de um tal, e dizei-lhe: O Mestre manda dizer-te: Meu tempo está próximo. É em tua casa que celebrarei a Páscoa com meus discípulos.

19 Os discípulos fizeram o que Jesus tinha ordenado e prepararam a Páscoa.

20 Ao declinar da tarde, pôs-se Jesus à mesa com os doze discípulos.

21 Durante a ceia, disse: Em verdade vos digo: um de vós me há de trair.

22 Com profunda aflição, cada um começou a perguntar: Sou eu, Senhor?

23 Respondeu ele: Aquele que pôs comigo a mão no prato, esse me trairá.

24 O Filho do Homem vai, como dele está escrito. Mas ai daquele homem por quem o Filho do Homem é traído! Seria melhor para esse homem que jamais tivesse nascido!

25 Judas, o traidor, tomou a palavra e perguntou: Mestre, serei eu?  Sim, disse Jesus.

Meditação: refletir sobre esta palavra para ter os mesmos sentimentos de Jesus Cristo.

Na tradição judaica a ceia pascal celebra a libertação, a noite em que o povo de Deus foi libertado da escravidão do Egito, e neste dia é imolado o cordeiro pascal.

Antes da festa da páscoa judaica se reúnem o poder religioso e civil para decidir a prisão e a morte de Jesus.

Jesus vai ser morto como o novo “cordeiro pascal”: sua vida e morte e ressurreição são libertação do pecado e início de vida  nova do povo de Deus no qual não haverá mais escravidão ao poder do mal.

Jesus amou Judas e o chamou para ser apóstolo e Judas seguiu Jesus junto com os outros discípulos. Talvez Judas seguiu Jesus pensando em uma glória humana, e quando viu a falência pensou em sair ganhando algum dinheiro. Jesus disse: “Ai daquele homem por quem o Filho do Homem é traído! Seria melhor para esse homem que jamais tivesse nascido!” Mas Jesus continuou amando Judas, esperando sua conversão.

Os evangelhos descrevem a traição de Judas com pormenores porque esta traição é símbolo do pecado do mundo que leva Jesus à morte. O pecado do mundo é o condensado na traição de Judas.

Jesus sente que chegou ao final de sua missão nesta vida terrena. Chega a hora de sofrer em silêncio e a chama de “minha hora”. Ele sabe que a sua hora chega com a celebração da Páscoa, Nova Aliança.

Jesus conserva a iniciativa: vai ao encontro da paixão com plena consciência e aceitação voluntária.

Oração: é a minha resposta a Deus é louvor e adoração, é intercessão e ação de graças.

Jesus, você se entregou ao Pai por amor e aceitou as consequências de sua doação. Sentia que estava chegando a sua hora de glorificar o Pai atravessando os caminhos obscuros da Paixão.

O Sinédrio e Judas agiram com toda sua liberdade e cometeram o gravíssimo pecado.

Nisso tudo os planos do Pai foram realizados porque você com toda liberdade foi ao encontro do traidor e dos guardas do Sinédrio.

Peço me ajude a usar bem de minha liberdade para realizar a vontade do Pai, e nunca para pecar.

Contemplação:  perceber a ação do Espírito nos fatos, nas pessoas, nas criaturas, no mundo, e participar da construção do mundo segundo Deus.Oração final

Jo 13,21-32. 36-38 == Jesus anuncia a traição de Judas.

Oração invocando: Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fieis e acendei neles o fogo de vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado, e renovareis a face da terra.

Oremos: Deus que instruístes os corações dos vossos fieis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito, e gozemos sempre de sua consolação. Por Cristo Senhor Nosso. Amém.

Leitura: para entender o que o Espírito diz à Igreja.

21 Dito isso, Jesus ficou perturbado em seu espírito e declarou abertamente: Em verdade, em verdade vos digo: um de vós me há de trair!…

22 Os discípulos olhavam uns para os outros, sem saber de quem falava.

23 Um dos discípulos, a quem Jesus amava, estava à mesa reclinado ao peito de Jesus.*

24 Simão Pedro acenou-lhe para dizer-lhe: Dize-nos, de quem é que ele fala.

25 Reclinando-se este mesmo discípulo sobre o peito de Jesus, interrogou-o: Senhor, quem é?

26 Jesus respondeu: É aquele a quem eu der o pão embebido. Em seguida, molhou o pão e deu-o a Judas, filho de Simão Iscariotes.*

27 Logo que ele o engoliu, Satanás entrou nele. Jesus disse-lhe, então: O que queres fazer, faze-o depressa.

28 Mas ninguém dos que estavam à mesa soube por que motivo lho dissera.

29 Pois, como Judas tinha a bolsa, pensavam alguns que Jesus lhe falava: Compra aquilo de que temos necessidade para a festa. Ou: Dá alguma coisa aos pobres.

30 Tendo Judas recebido o bocado de pão, apressou-se em sair. E era noite…

31 Logo que Judas saiu, Jesus disse: Agora é glorificado o Filho do Homem, e Deus é glorificado nele.

32 Se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e o glorificará em breve.

36 Perguntou-lhe Simão Pedro: Senhor, para onde vais? Jesus respondeu-lhe: Para onde vou, não podes seguir-me agora, mas seguir-me-ás mais tarde.

37 Pedro tornou a perguntar: Senhor, por que te não posso seguir agora? Darei a minha vida por ti!

38 Respondeu-lhe Jesus: Darás a tua vida por mim!… Em verdade, em verdade te digo: não cantará o galo até que me negues três vezes.

Meditação: refletir sobre esta palavra para ter os mesmos sentimentos de Jesus Cristo.

Já começou a Santa Ceia. Jesus está tomado de intensa emoção porque, ele se entrega para a glória do Pai e a salvação da humanidade, mas vê os amigos fraquejar, negar, fugir.

Um de vós vai me trair. Jesus sente a longa noite da paixão começar com a traição de Judas, que deveria ser um grande apóstolo, e se tornou um grande traidor. Jesus é um ser humano, está emocionado porque será traído por um amigo, por aquele que tinha escolhido, em quem tinha confiado, estremece ante a presença do ódio satânico. Todavia, conserva sua paz interior: conhece os planos ocultos, faz um gesto de afeto particular: molha o pão e dá-o a Judas, filho de Simão Iscariotes.

Jesus sabe que Judas é o traidor que vai entrega-lo ao Sinédrio, por isso dá a Judas a ordem de agir logo. Assim o traidor sai da sala, e não participa da ceia em que Jesus entrega aos discípulos seu corpo e sangue na refeição da Nova Aliança.

Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. Jesus vai além do sofrimento da paixão. Sua intenção é glorificar o Pai e salvar a nós, seus irmãos. Diante do sacrifício, surge esta atitude de alegria, de glória da parte de Jesus, pois é chegada sua hora. Há uma alegria na paixão porque o Filho ama o Pai, e Deus Pai é glorificado com esse amor. Deus é glorificado pela obediência em cumprir sua missão, e pela confiança na ressurreição futura. Jesus fica firme sabendo que após o sofrimento vem a ressurreição.

ORAR: Conversar com Deus para dar-lhe minha resposta: Deus escuta não as palavras, mas o desejo do coração.

Jesus, você teve grande tristeza porque Judas, que deveria ser um grande apóstolo, se tornou um grande traidor.

Também dentro da própria comunidade cristã pode estar presente a traição, quando nós usamos nossa posição para fazer nossos interesses, ou quando tratamos com orgulho os pequenos. Nos momentos de dificuldade dá-nos a graça de vencer o egoísmo e o medo, e não trair você.

Também peço a graça de imitar você, e que eu possa dar glória ao Pai em toda situação, também no sofrimento.

Contemplação:  perceber a ação do Espírito nos fatos, nas pessoas, nas criaturas, no mundo, e participar da construção do mundo segundo Deus.Oração final:

Jo 12,1-11 = Jantar em Betânia e unção dos pés de Jesus.

Oração invocando: Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fieis e acendei neles o fogo de vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado, e renovareis a face da terra.

Oremos: Deus que instruístes os corações dos vossos fieis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito, e gozemos sempre de sua consolação. Por Cristo Senhor Nosso. Amém.

Leitura: para entender o que o Espírito diz à Igreja.

1 Seis dias antes da Páscoa, foi Jesus a Betânia, onde vivia Lázaro, que ele ressuscitara.

2 Deram ali uma ceia em sua honra. Marta servia e Lázaro era um dos convivas.

3 Tomando Maria uma libra de bálsamo de nardo puro, de grande preço, ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com seus cabelos. A casa encheu-se do perfume do bálsamo.

4 Mas Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, aquele que o havia de trair, disse:

5 Por que não se vendeu este bálsamo por trezentos denários e não se deu aos pobres?

6 Dizia isso não porque ele se interessasse pelos pobres, mas porque era ladrão e, tendo a bolsa, furtava o que nela lançavam.

7 Jesus disse: Deixai-a; ela guardou este perfume para o dia da minha sepultura.

8 Pois sempre tereis convosco os pobres, mas a mim nem sempre me tereis.

9 Uma grande multidão de judeus veio a saber que Jesus lá estava; e chegou, não somente por causa de Jesus, mas ainda para ver Lázaro, que ele ressuscitara.

10 Mas os príncipes dos sacerdotes resolveram tirar a vida também a Lázaro,

11 porque muitos judeus, por causa dele, se afastavam e acreditavam em Jesus.

Meditação: refletir sobre esta palavra para ter os mesmos sentimentos de Jesus Cristo.

Já começamos a Semana Santa. Hoje meditamos um fato acontecido seis dias antes da páscoa. Jesus não vai a Jerusalém, onde encontra um ambiente de ódio, mas chega a Betânia para fazer a última visita aos amigos, e nesta família encontra acolhida generosa e amor sincero.

Jesus ressuscitou Lázaro, e por isso festejam o acontecido com um grande banquete. Lázaro está sentado à mesa, Marta está servindo e Maria aproveita a ocasião para agradecer.

Tomando quase meio litro de perfume muito caro, unge os pés de Jesus e enxuga com seus cabelos, e a casa inteira fica cheia do perfume do bálsamo. A unção em Betânia é expressão pura de amor. Desperdício inútil? Maria ama Jesus, e não mede despesas: expressa a intensidade do seu amor com um presente de qualidade e caro.

Judas não entende a linguagem do amor, só entende a do interesse: critica, porque ele ama o dinheiro, e falando em boas obras, disfarça a sua vontade de roubar o dinheiro.

Jesus vê este gesto como homenagem antecipada para a sepultura: o gesto de Maria prepara o corpo de Jesus para a morte: “Ela guardou este perfume para o dia da minha sepultura”.

Lázaro é testemunha do poder de Jesus e os judeus vão a Betânia por curiosidade, para ver Lázaro ressuscitado dos mortos. Às vezes, até a curiosidade pode ser uma oportunidade para despertar a fé. De fato, muitos acreditam vendo Lázaro ressuscitado. Ao contrário os sumos sacerdotes não querem aceitar a realidade e pensam em matar Jesus e também Lázaro.

“sempre tereis convosco os pobres”: A comunidade que vive o espírito de Jesus será eminentemente uma comunidade de pobres e sempre aberta fraternalmente para os pobres.

Oração: é a minha resposta a Deus é louvor e adoração, é intercessão e ação de graças.

Jesus, você ressuscitou Lázaro, e seus amigos ofereceram um banquete. Maria quis manifestar seu amor com um presente de qualidade. Também muitos judeus foram ver Lázaro ressuscitado dos mortos; era curiosidade natural, mas para alguns foi motivo de fé e se tornaram discípulos.

Nesta Semana Santa queremos participar junto com seus discípulos e com nossos dons queremos agradecer seu amor infinito.

Contemplação:  perceber a ação do Espírito nos fatos, nas pessoas, nas criaturas, no mundo, e participar da construção do mundo segundo Deus.Oração final:

01-04
5 Quar. Sábado=
Jo 11,45-56 = Jesus vai morrer para unir os filhos de Deus.

Oração invocando: Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fieis e acendei neles o fogo de vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado, e renovareis a face da terra.
Oremos: Deus que instruístes os corações dos vossos fieis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito, e gozemos sempre de sua consolação. Por Cristo Senhor Nosso. Amém.

Leitura: para entender o que o Espírito diz à Igreja.

45 Muitos dos judeus, que tinham vindo a Marta e Maria e viram o que Jesus fizera, creram nele.
46 Alguns deles, porém, foram aos fariseus e lhes contaram o que Jesus realizara.
47 Os pontífices e os fariseus convocaram o conselho e disseram: Que faremos? Esse homem multiplica os milagres.
48 Se o deixarmos proceder assim, todos crerão nele, e os romanos virão e arruinarão a nossa cidade e toda a nação.*
49 Um deles, chamado Caifás, que era o sumo sacerdote daquele ano, disse-lhes: Vós não entendeis nada!
50 Nem considerais que vos convém que morra um só homem pelo povo, e que não pereça toda a nação.
51 E ele não disse isso por si mesmo, mas, como era o sumo sacerdote daquele ano, profetizava que Jesus havia de morrer pela nação,*
52 e não somente pela nação, mas também para que fossem reconduzidos à unidade os filhos de Deus dispersos.*
53 E desde aquele momento resolveram tirar-lhe a vida.
54 Em consequência disso, Jesus já não andava em público entre os judeus. Retirou-se para uma região vizinha do deserto, a uma cidade chamada Efraim, e ali se detinha com seus discípulos.
55 Estava próxima a Páscoa dos judeus, e muita gente de todo o país subia a Jerusalém antes da Páscoa para se purificar.*
56 Procuravam Jesus e falavam uns com os outros no templo: Que vos parece? Achais que ele não virá à festa?

Meditação: refletir sobre esta palavra para ter os mesmos sentimentos de Jesus Cristo.

Jesus ressuscitou Lázaro e muitos judeus creram nele como Messias. Jesus alcança grande popularidade em Jerusalém e todo mundo fala dele.

O Sinédrio tem conhecimento dos milagres, alguns acreditam, mas a maioria tem medo de perder seu prestígio, seus privilégios.
Está na hora de escolher entre acreditar em Jesus, ou ficar do lado do Sinédrio e aprovar a condenação de Jesus. Para ajudar os indecisos a tomar decisão Caifás apresenta o argumento do medo e apela para a segurança nacional: A popularidade de Jesus, aumentada pelos milagres, pode levar a uma insurreição contra o poder público, então “virão os romanos e destruirão nossa cidade. É melhor que morra um só pelo povo, do que pereça toda a nação”.

O evangelista João vê que o Sumo Sacerdote decreta a morte de Jesus por interesses humanos, mas sem saber, realiza o plano de Deus que a morte de Jesus tem valor universal e serve para reunir os filhos de Deus dispersos.

Desde esse momento, Jesus é um indivíduo procurado pela polícia e sai de Jerusalém.
Jesus vai ao Jordão onde João tinha começado a grande purificação como preparação ao reino de Deus e batizava.

Jesus estava preparando si mesmo e os discípulos para a celebração da páscoa definitiva.
Também nós, na conclusão desta quaresma, tomamos nossa decisão bem firme de seguir Jesus nesta Semana Santa.

Oração: é a minha resposta a Deus é louvor e adoração, é intercessão e ação de graças.

Jesus, os homens executam suas empresas pensando que são livres para fazer seus interesses. Porém o Evangelista João vê que acima da ação humana está a ação do Pai, que acolhe a morte de Jesus como um ato de amor obediente feito a nome de toda a humanidade, e alcança a salvação dos filhos de Deus dispersos em todas as nações.
Aumenta a minha fé para saber discernir a ação do Pai que faz o bem também por meio de mim.

Contemplação:  perceber a ação do Espírito nos fatos, nas pessoas, nas criaturas, no mundo, e participar da construção do mundo segundo Deus.

Oração final