Jo 19,12-30 = Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Oração invocando: Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fieis e acendei neles o fogo de vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado, e renovareis a face da terra.
Oremos: Deus que instruístes os corações dos vossos fieis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito, e gozemos sempre de sua consolação. Por Cristo Senhor Nosso. Amém.
Leitura: para entender o que o Espírito diz à Igreja.
12 Desde então Pilatos procurava soltá-lo. Mas os judeus gritavam: Se o soltares, não és amigo do imperador, porque todo o que se faz rei se declara contra o imperador.
13 Ouvindo estas palavras, Pilatos trouxe Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado Lajeado, em hebraico Gábata.*
14 (Era a Preparação para a Páscoa, cerca da hora sexta.) Pilatos disse aos judeus: Eis o vosso rei!*
15 Mas eles clamavam: Fora com ele! Fora com ele! Crucifica-o! Pilatos perguntou-lhes: Hei de crucificar o vosso rei? Os sumos sacerdotes responderam: Não temos outro rei senão César!
16 Entregou-o então a eles para que fosse crucificado.
Crucificação
(= Mt 27,32–56 = Mc 15,21 –41 = Lc 23,26–49)
17 Levaram então consigo Jesus. Ele próprio carregava a sua cruz para fora da cidade, em direção ao lugar chamado Calvário, em hebraico Gólgota.*
18 Ali o crucificaram, e com ele outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio.
19 Pilatos redigiu também uma inscrição e a fixou por cima da cruz. Nela estava escrito: Jesus de Nazaré, rei dos judeus.
20 Muitos dos judeus leram essa inscrição, porque Jesus foi crucificado perto da cidade e a inscrição era redigida em hebraico, em latim e em grego.
21 Os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos: Não escrevas: Rei dos judeus, mas sim: Este homem disse ser o rei dos judeus.
22 Respondeu Pilatos: O que escrevi, escrevi.
23 Depois de os soldados crucificarem Jesus, tomaram as suas vestes e fizeram delas quatro partes, uma para cada soldado. A túnica, porém, toda tecida de alto a baixo, não tinha costura.
24 Disseram, pois, uns aos outros: Não a rasguemos, mas deitemos sorte sobre ela, para ver de quem será. Assim se cumpria a Escritura: Repartiram entre si as minhas vestes e deitaram sorte sobre a minha túnica (Sl 21,19). Isso fizeram os soldados.
25 Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena.
26 Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: Mulher, eis aí teu filho.
27 Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E dessa hora em diante o discípulo a levou para a sua casa.
28 Em seguida, sabendo Jesus que tudo estava consumado, para se cumprir plenamente a Escritura, disse: Tenho sede.*
29 Havia ali um vaso cheio de vinagre. Os soldados encheram de vinagre uma esponja e, fixando-a numa vara de hissopo, chegaram-lhe à boca.*
30 Havendo Jesus tomado do vinagre, disse: Tudo está consumado. Inclinou a cabeça e rendeu o espírito.
Meditação: refletir sobre esta palavra para ter os mesmos sentimentos de Jesus Cristo.
É sexta feira, o dia em que os judeus imolam os cordeiros para a celebração da Páscoa. Era proibido quebrar os ossos. O sangue do cordeiro era aspergido sobre a porta de casa para libertar das pragas do Egito.
Na Sexta Feira antes da Páscoa Jesus morre pregado na cruz, Ele é o Cordeiro de Deus que carrega o pecado do mundo.
O Pai entregou tudo em suas mãos, com toda liberdade aceitou a obediência de salvar a humanidade do abismo do pecado, e por amor a nós carregou nosso pecado até a cruz. Não lhe quebram os ossos, mas seu coração é transpassado pela lança e derrama seu sangue, toda sua vida para nos remir de nosso pecado. Ele sendo filho, aprendeu a ser obediente também no meio dos sofrimentos. Ele ofereceu sua vida para a salvação dos pecadores. Ele justificará a multidão. Tornou-se causa de salvação para todos os que lhe obedecem. Graças a ele a causa do Senhor triunfará.
Nesta Sexta Feira Santa há um ato litúrgico muito expressivo e próprio deste dia, quando a Santa Cruz é apresentada solenemente à comunidade para a veneração. A Igreja na tarde da Sexta-feira Santa apresenta o drama sublime da morte de Cristo no Calvário e contemplamos o mistério do Crucificado. A cruz, erguida sobre o mundo, continua de pé em todos os tempos como sinal de salvação e esperança.
Juntos com Maria também nós contemplamos Jesus na cruz e podemos compreender que Jesus nos amou até o fim.
Contemplando Jesus na cruz compreendemos que também cada um de nós que segue Jesus com amor deve se doar no serviço desinteressado aos irmãos para que eles tenham vida.
Oração: é a minha resposta a Deus é louvor e adoração, é intercessão e ação de graças.
Meu Jesus, se você morreu por mim, como posso duvidar da sua misericórdia? Olhando para a cruz posso sentir que Deus morreu por mim, e como não poderei arriscar qualquer coisa para retribuir esse amor? E então, Senhor, também eu, quero amar você e meus irmãos pelos anos que me restam.
Contemplação: perceber a ação do Espírito nos fatos, nas pessoas, nas criaturas, no mundo, e participar da construção do mundo segundo Deus.Oração final: