LEITURA ORANTE – “Testemunho nas perseguições até fim dos tempos” – Quarta-feira 23/11/2022

34 Comum Quarta f. = Lc 21,12-19 = Testemunho nas perseguições até fim dos tempos

Oração invocando: Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fieis e acendei neles o fogo de vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado, e renovareis a face da terra.
Oremos: Deus que instruístes os corações dos vossos fieis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito, e gozemos sempre de sua consolação. Por Cristo Senhor Nosso. Amém.

Leitura: para entender o que o Espírito diz à Igreja.

12 Mas, antes de tudo isso, vos lançarão as mãos e vos perseguirão, entregando-vos às sinagogas e aos cárceres, levando-vos à presença dos reis e dos governadores, por causa de mim. 13 Isto vos acontecerá para que vos sirva de testemunho. 14 Gravai bem no vosso espírito de não preparar vossa defesa, 15 porque eu vos darei uma palavra cheia de sabedoria, à qual não poderão resistir nem contradizer os vossos adversários.
16 Sereis entregues até por vossos pais, vossos irmãos, vossos parentes e vossos amigos, e matarão muitos de vós. 17 Sereis odiados por todos por causa do meu nome. 18 Entretanto, não se perderá um só cabelo da vossa cabeça.
19 É pela vossa constância que alcançareis a vossa salvação.*

Meditação: refletir sobre esta palavra para ter os mesmos sentimentos de Jesus Cristo.

O Reino de Deus ainda não está completo em nós, e se completará com a firmeza de nossa fé no sofrimento, na perseguição, na morte.
O mal perseguiu Jesus e ele deu seu grande testemunho na paixão, quando amarrado na frente do Sinédrio e do governador Pilatos testemunhou o seu amor ao Pai e ficou firme na missão recebida.

Não devemos estranhar: o mal quer dominar e sempre perseguirá o bem: haverá perseguições e sofrimento. Nestas situações em que as forças humanas se sentem fragilizadas entrará em ação a força do Espírito de Deus dando firmeza aos discípulos perseguidos. Será uma forma de testemunho muito claro da presença do Reino de Deus para quem tiver honestidade.

Deus não está longe, mas perto de seus filhos que sofrem. Deus não gosta do sofrimento, mas o permite, e quem sofre com as disposições de Jesus, sente a proximidade de Deus também no sofrimento. Quando os cristãos são perseguidos purificam sua fé.
Hoje em muitas nações milhões de cristãos são perseguidos. Na perseguição, nós não devemos estranhar e nem ter medo pela nossa fraqueza. Devemos rezar sempre, pedir assistência divina e nos apoiar no poder de Deus porque o amor vivido na provação alcançará a graça da conversão para muitos pecadores.

Graças a Deus nestes anos milhares de muçulmanos se convertem à fé em Cristo, mas os parentes muçulmanos continuam as perseguições contra aqueles que pediram o batismo, e os consideram como traidores. Pedimos a Deus que os sustente em seu testemunho sofrido.

Oração: é a minha resposta a Deus é louvor e adoração, é intercessão e ação de graças.

Jesus, você alertou seus discípulos para não estranhar quando os maus perseguem os justos, e nos alertou para nos prepararmos para esta luta, esperar e pedir assistência divina. Nós queremos louvar por todos os mártires que deram seu testemunho durante estes dois mil anos da história da Igreja. Também hoje os cristãos são perseguidos em muitas nações. Que não fiquemos indiferentes, mas os sustentemos com nossa oração e também nossa ajuda para “a Igreja que sofre”.

Contemplação:  perceber a ação do Espírito nos fatos, nas pessoas, nas criaturas, no mundo, e participar da construção do mundo segundo Deus.

Oração final

LEITURA ORANTE – ” Ruína de Jerusalém e fim dos tempos” – Terça-feira 22/11/2022

22-11
34 Comum Terça f.
Lc 21,5-11 = Ruína de Jerusalém e fim dos tempos

Oração invocando: Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fieis e acendei neles o fogo de vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado, e renovareis a face da terra.
Oremos: Deus que instruístes os corações dos vossos fieis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito, e gozemos sempre de sua consolação. Por Cristo Senhor Nosso. Amém.

Leitura: para entender o que o Espírito diz à Igreja.

5 Como lhe chamassem a atenção para a construção do templo feito de belas pedras e enfeitado de ricos donativos, Jesus disse:
6 Dias virão em que destas coisas que vedes não ficará pedra sobre pedra: tudo será destruído.
7 Então o interrogaram: Mestre, quando acontecerá isso? E que sinal haverá para saber-se que isso se vai cumprir?
8 Jesus respondeu: Vede que não sejais enganados. Muitos virão em meu nome, dizendo: Sou eu; e ainda: O tempo está próximo. Não sigais após eles.
9 Quando ouvirdes falar de guerras e de tumultos, não vos assusteis; porque é necessário que isso aconteça primeiro, mas não virá logo o fim.
10 Disse-lhes também: Levantar-se-ão nação contra nação e reino contra reino.
11 Haverá grandes terremotos por várias partes, fomes e pestes, e aparecerão fenômenos espantosos no céu.

Meditação: refletir sobre esta palavra para ter os mesmos sentimentos de Jesus Cristo.

Na tarde da terça feira antes da Páscoa Jesus vai ao templo para rezar e pregar a palavra de Deus. Para os discípulos o Templo é a coisa mais sagrada, morada de Deus, e dizem a Jesus: “Olha que templo maravilhoso, enfeitado de mármores e de ofertas.”

Mas ele profetiza: “Dias virão em que destas coisas que vedes não ficará pedra sobre pedra: tudo será destruído.”
Impressionados com esta profecia, perguntam quando isso se realizará, pois imaginam que junto com a destruição do Templo acontecerá o fim do mundo.

Haverá grandes guerras, terremotos por várias partes, fomes e pestes. Jesus aponta a destruição do templo de Jerusalém como um sinal e figura do fim dos tempos. Todo desordem e sofrimento são sinais de quê? São sinais que Deus não pode acolher o pecado, portanto haverá o sofrimento como purificação do pecado. Estamos no meio de muitas injustiças e violências, mas não podemos nos acomodar ao mal, e sim lutar para o bem com a esperança que nos vem de Deus.

Também haverá falsos profetas criando confusão. Por isso Jesus insiste: “Tomem cuidado para não serem enganados: pelos seus frutos os conhecereis”.

Tudo é passageiro, em todos esses acontecimentos nos apoiamos somente em Deus pela fé e esperamos a vitória de Deus em nós. Não nos deixemos enganar por aparências de um cristianismo sem renúncias e sem sacrifícios. Estas palavras proféticas de Jesus nos apontam que o passageiro vai passar, mas Deus vai vencer nos seus eleitos que permanecerão fiéis. As palavras de Jesus não querem provocar terror e medo, mas animar para a esperança no mundo novo que o Pai realiza pela Ressurreição: “Haverá novos céus e nova terra”.

O fim dos tempos para cada um de nós será a hora de nossa morte. Jesus quer ensinar que devemos estar sempre vigilantes e continuar fazendo o bem aos irmãos; ao contrário, se vivemos em pecado, vivemos na condenação.

Oração: é a minha resposta a Deus é louvor e adoração, é intercessão e ação de graças.

Jesus, Você gostava do Templo, e lá junto com o povo participava dos louvores ao Pai. Também nós gostamos de uma Igreja bonita, isso é legítimo. Mas você nos alerta que tudo isso é passageiro, porque tudo será destruído, e o que ficará para a eternidade será somente a caridade com que amamos a Deus e ao próximo, porque o amor é a presença ativa de Deus em nós.

Contemplação:  perceber a ação do Espírito nos fatos, nas pessoas, nas criaturas, no mundo, e participar da construção do mundo segundo Deus.

Oração final

LEITURA ORANTE – “Oferta da viúva pobre” – Segunda-feira 21/11/2022


34 Comum Segunda =
Lc 21,1-4 = Oferta da viúva pobre.

Oração invocando: Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fieis e acendei neles o fogo de vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado, e renovareis a face da terra.
Oremos: Deus que instruístes os corações dos vossos fieis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito, e gozemos sempre de sua consolação. Por Cristo Senhor Nosso. Amém.

Leitura: para entender o que o Espírito diz à Igreja.

1 Levantando os olhos, viu Jesus os ricos que deitavam as suas ofertas no cofre do templo.
2 Viu também uma viúva pobrezinha deitar duas pequeninas moedas,*
3 e disse: Em verdade vos digo: esta pobre viúva pôs mais do que os outros.
4 Pois todos aqueles lançaram nas ofertas de Deus o que lhes sobra; esta, porém, deu, da sua indigência, tudo o que lhe restava para o sustento.

Meditação: refletir sobre esta palavra para ter os mesmos sentimentos de Jesus Cristo.

Jesus está no Templo e observa que os ricos colocam ofertas grandes. Jesus comenta que eles oferecem daquilo que lhes sobra, e até acham que tem direito a recompensa.
Uma pobre viúva quer adorar e agradecer a Deus e coloca duas pequenas moedas. Dá tudo o que tem como ato de adoração a Deus; e nesse tudo, entrega-se a si mesma sem reservas. Dá o que tem, movida pela sua fé simples e generosa. A pobre viúva não tira do supérfluo, mas tira o que é necessário para viver naquele dia.
Jesus ensina que a viúva ofertou mais do que todos, porque Deus olha a disposição do coração e não o valor do dinheiro. O importante é a confiança em Deus e a generosidade. O que Deus acolhe não é a quantia que damos, mas a disposição com que damos.

Nós estamos amando a todos por amor a Deus ou estamos dando preferência às pessoas de que gostamos? Qual é a disposição interior com que estamos fazendo qualquer ação? A motivação principal é agradecer a Deus porque tudo o que temos recebemos dele?
Devemos buscar, não nossas vantagens, mas olhar aquilo que os outros precisam de nós. Tratar com carinho os mais carentes de afeto, disponíveis para servir naquilo que eles precisam.

Oração: é a minha resposta a Deus é louvor e adoração, é intercessão e ação de graças.

Jesus, a viúva foi ao templo cumprir sua devoção para a festa da Páscoa e deu aquilo que tinha para seu sustento naquele dia, assim fez oração acompanhada pelo jejum.
Eu sei que tudo é do Pai, e tudo recebi dele. O tempo que eu dou para a oração e para dar atenção aos outros é o que Deus espera de mim. Me ajude a ser generoso com aquilo que é de Deus, e que eu devo administrar.

Contemplação:  perceber a ação do Espírito nos fatos, nas pessoas, nas criaturas, no mundo, e participar da construção do mundo segundo Deus.

Oração final

LEITURA ORANTE – “Jesus, lembra-te de mim no teu Reino!” – Domingo 20/11/2022

34 DOMINGO COMUM C Festa de Cristo Rei.
Lc 23,35-43. CRUCIFIXÃO = Jesus, lembra-te de mim no teu Reino!
Hoje estarás comigo no Paraíso.

Oração invocando: Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo de vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado, e renovareis a face da terra.
Oremos: Deus que instruístes os corações dos vossos fieis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito, e gozemos sempre de sua consolação. Por Cristo Senhor Nosso. Amém.

Leitura: para entender o que o Espírito diz à Igreja.

33 Chegados que foram ao lugar chamado Calvário, ali o crucificaram, como também os ladrões, um à direita e outro à esquerda.
34 E Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem. Eles dividiram as suas vestes e as sortearam.
35 A multidão conservava-se lá e observava. Os príncipes dos sacerdotes escarneciam de Jesus, dizendo: Salvou a outros, que se salve a si próprio, se é o Cristo, o escolhido de Deus!
36 Do mesmo modo zombavam dele os soldados. Aproximavam-se dele, ofereciam-lhe vinagre e diziam:
37 Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo.
38 Por cima de sua cabeça pendia esta inscrição: Este é o rei dos judeus.
39 Um dos malfeitores, ali crucificados, blasfemava contra ele: Se és o Cristo, salva-te a ti mesmo e salva-nos a nós!
40 Mas o outro o repreendeu: Nem sequer temes a Deus, tu que sofres no mesmo suplício?
41 Para nós isto é justo: recebemos o que mereceram os nossos crimes, mas este não fez mal algum.
42 E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim, quando tiveres entrado no teu Reino!
43 Jesus respondeu-lhe: Em verdade te digo: hoje estarás comigo no paraíso.

Meditação: refletir sobre esta palavra para ter os mesmos sentimentos de Jesus Cristo.

No final do ano litúrgico, a liturgia nos convida a contemplar Cristo Rei na cruz.
Jesus acaba de ser injustamente crucificado: ele, o “Justo” (cf. Lc 23,47), entre dois criminosos, está pendurado numa cruz em que está colocada a inscrição: “Este é o Rei dos Judeus”.
Enquanto o “povo se levanta para ver” Jesus crucificado, os líderes de Israel e os romanos zombam dele dizendo: “Ele salvou outros! Salve-se a si mesmo, se é o Cristo de Deus, o escolhido». Jesus não desce da cruz, não se salva como lhe é pedido, mas permanece no patíbulo que para ele se torna o trono, de onde vem o julgamento sobre os orgulhosos e sobre os que confiam em si mesmos.

Em tão ignominiosa situação, Jesus tem a força de pronunciar uma palavra, não esperada para nós: «Pai, perdoa eles porque não sabem o que fazem” (cf. Lc 23,34).
E ao criminoso que pede misericórdia promete: “Hoje estarás comigo no paraíso”.
Mas qual é o verdadeiro reinado de Cristo? O reino de quem ama, perdoa, busca a comunhão com os irmãos até o fim. É a realeza de um Messias que reina não de um trono confortável, mas da cruz.
Os profetas predisseram: “Olharão para aquele que transpassaram. E chorarão”. Jesus mesmo disse: Quando eu for levantado da terra atrairei a mim todos”. Qual é a vitória de Jesus? È salvar as pessoas través do arrependimento. É somente pelo arrependimento que abrimos o coração ao abraço do Pai que perdoa em nome de Jesus.
Muitas vezes olhamos para Jesus crucificado, nosso Rei e Senhor do universo! Voltando o olhar para a cruz que domina as nossas igrejas e as nossas casas, aprenderemos o que significa a expressão: «Quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas quem perder a sua vida por minha causa, salvá-la-á» (cf. Lucas 9, 24

Oração: é a minha resposta a Deus é louvor e adoração, é intercessão e ação de graças.

Cristo Senhor, Rei do universo, junto com o criminoso dizemos: “Jesus, lembra-te de mim”. Jesus, rei crucificado, você na cruz nos mostrou o seu amor e acolheu a oração do bom ladrão, dá-nos o Espírito Santo para nos arrepender e caminhar com alegria para a casa do Pai.

Contemplação:  perceber a ação do Espírito nos fatos, nas pessoas, nas criaturas, no mundo, e participar da construção do mundo segundo Deus.

Oração final

LEITURA ORANTE – Mulher e sete maridos sucessivos: como os justos serão na ressurreição! – Sábado 19/11/2022


33 Comum Sábado =
Lc 20,27-40 = Mulher e sete maridos sucessivos: como os justos serão na ressurreição!

Oração invocando: Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fieis e acendei neles o fogo de vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado, e renovareis a face da terra.
Oremos: Deus que instruístes os corações dos vossos fieis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito, e gozemos sempre de sua consolação. Por Cristo Senhor Nosso. Amém.

Leitura: para entender o que o Espírito diz à Igreja.

27 Alguns saduceus – que negam a ressurreição – aproximaram-se de Jesus e perguntaram-lhe:
28 Mestre, Moisés prescreveu-nos: Se alguém morrer e deixar mulher, mas não deixar filhos, case-se com ela o irmão dele, e dê descendência a seu irmão.
29 Ora, havia sete irmãos, o primeiro dos quais tomou uma mulher, mas morreu sem filhos.
30 Casou-se com ela o segundo, mas também ele morreu sem filhos.
31 Casou-se depois com ela o terceiro. E assim sucessivamente todos os sete, que morreram sem deixar filhos.
32 Por fim, morreu também a mulher.
33 Na ressurreição, de qual deles será a mulher? Porque os sete a tiveram por mulher.*
34 Jesus respondeu: Os filhos deste mundo casam-se e dão-se em casamento,
35 mas os que serão julgados dignos do século futuro e da ressurreição dos mortos não terão mulher nem marido.
36 Eles jamais poderão morrer, porque são iguais aos anjos e são filhos de Deus, porque são ressuscitados.
37 Por outra parte, que os mortos hão de ressuscitar é o que Moisés revelou na passagem da sarça ardente (Ex 3,6), chamando ao Senhor: Deus de Abraão, Deus de Isaac, Deus de Jacó .
38 Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos; porque todos vivem para ele.
39 Alguns dos escribas disseram, então: Mestre, falaste bem.
40 E já não se atreviam a fazer-lhe pergunta alguma.

Meditação: refletir sobre esta palavra para ter os mesmos sentimentos de Jesus Cristo.

Jesus está ensinando no Templo e prega a ressurreição dos mortos, mas os saduceus, materialistas, ensinam que após a morte não há mais nada. Querem fazer gozação sobre a ressurreição e contam para Jesus a historinha da mulher que tinha sete maridos. Propõem a Jesus um caso que para eles é sem solução.
Entre os judeus havia uma lei que procurava assegurar a descendência e a herança de um defunto sem filhos. Quando um homem casava, mas morria sem ter filhos, o irmão dele era obrigado a casar com a viúva para dar-lhe um filho que conservasse a herança da família. Sete irmãos casaram sucessivamente com uma mesma mulher. Se existisse a ressurreição, ela será a mulher de quem na outra vida?

Jesus responde aos saduceus mostrando que eles estão enganados pensando que a ressurreição é voltar a viver uma vida semelhante à nossa aqui na terra, com casamento e tudo mais.
Jesus apresenta as Escrituras: Deus é o Deus da vida. Ele não criou ninguém para a morte, mas para a aliança consigo para sempre. Jesus prega a ressurreição pelo poder vivificante de Deus, a vida da ressurreição não pode ser imaginada como cópia da vida deste mundo onde é necessário o casamento para a continuação da humanidade.

Jesus nos ensina que na ressurreição gloriosa, se formos dignos, seremos como os anjos. “Os que serão julgados dignos do século futuro e da ressurreição dos mortos são iguais aos anjos e são filhos de Deus, porque são ressuscitados”. Os mortos ressuscitarão, alguns para a vida outros para a condenação. Na ressurreição, se formos dignos, seremos como os anjos, seremos filhos de Deus.
Como é bonito saber que Deus nos criou para nos elevar dessa existência terrena limitada, até a pureza dos anjos de Deus. Somos nós que agora escolhemos e preparamos nossa existência futura nos esforçando para viver como Jesus viveu e nos ensinou: fazendo o bem a todos, até aos inimigos. Porque Deus é amor e se relaciona com amor. Então Jesus ressuscitado nos fará participar de sua glória. Quem não tem amor não conseguirá participar da glória.

Oração: é a minha resposta a Deus é louvor e adoração, é intercessão e ação de graças.

Jesus, para os materialistas a morte é o fim de tudo, mas para nós é uma porta para sair desta existência limitada na terra, e entrar na visão da vida eterna. Você ressuscitou, e nós cremos que vivendo nesta vida como você viveu, também seremos semelhantes a você quando nos fará participar de sua ressurreição. Que a fé na ressurreição nos dê esperança, nos ilumine e fortifique nas decisões que tomamos nesta vida na espera da vida eterna.

Contemplação:  perceber a ação do Espírito nos fatos, nas pessoas, nas criaturas, no mundo, e participar da construção do mundo segundo Deus.

Oração final

O Papa Francisco quer voltar às raízes de sua família: “Família de sangue e a família de fé”.
Há muita movimentação no Piemonte para a tão esperada visita de Francisco a Asti, programada para os dias 19 e 20 de novembro, onde encontrará uma prima. Papa Francisco falou muitas vezes da importância de sua avó Rosa Margherita Vassallo, para sua formação humana e cristã.

Muitos lembram com orgulho as origens do Sucessor de Pedro em diferentes partes da região italiana Piemonte, até chegar na divisa com a Ligúria.
Foi encontrado o registro de primeira comunhão e de crisma de “nonna Rosa”, mantido na Igreja Paroquial de São Carlos Borromeo, localizada no centro de Turim, no Piemonte.
Rosa Margherita Vassallo tinha 10 anos de idade e acabava de chegar à cidade de Turim, onde foi acolhida por sua tia materna Rosa Crema, que a criou como uma filha, mandando-a para a escola, a catequese e ensinando-lhe o ofício de costureira”.

LEITURA ORANTE – Jesus expulsa os comerciantes do templo – Sexta-feira 18/11/2022

18-11
33 Comum Sexta f. =
Lc 19,45-48 = Jesus expulsa os comerciantes do templo.

Oração invocando: Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fieis e acendei neles o fogo de vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado, e renovareis a face da terra.
Oremos: Deus que instruístes os corações dos vossos fieis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito, e gozemos sempre de sua consolação. Por Cristo Senhor Nosso. Amém.

Leitura: para entender o que o Espírito diz à Igreja.

45 Em seguida, entrou no templo e começou a expulsar os mercadores.
46 Disse ele: Está escrito: A minha casa é casa de oração! Mas vós a fizestes um covil de ladrões (Is 56,7; Jr 7,11).
47 Todos os dias ensinava no templo. Os príncipes dos sacerdotes, porém, os escribas e os chefes do povo procuravam tirar-lhe a vida.
48 Mas não sabiam como realizá-lo, porque todo o povo ficava suspenso de admiração, quando o ouvia falar.

Meditação: refletir sobre esta palavra para ter os mesmos sentimentos de Jesus Cristo.

O Templo é lugar para o encontro com Deus. Jesus sente zelo pela casa do Pai. É lá que ele deve ensinar e convocar os pecadores ao arrependimento para entrar no Reino de Deus.

Os comerciantes estão usando o pátio do Templo para fazer seus negócios. Isso confunde os peregrinos que procuram o Templo para cumprir suas promessas. Este comércio é um escândalo permitido pelas autoridades.

Então Jesus ao chegar ao Templo tem uma reação enérgica, e pondo em risco a própria vida começa a expulsar os comerciantes que transformam a casa de oração em casa de comércio. Com sua atitude enérgica, Jesus deixa claro para todos que as autoridades devem zelar pelo encontro do povo com Deus. O povo entende e fica entusiasta.

Também hoje é bonito participar de uma celebração onde o povo se une pela fé, escuta a palavra de Deus, canta com entusiasmo, ora e cumpre suas promessas.
Também hoje Jesus diz que os ministros do Senhor e da Igreja devem ter zelo pelas coisas do Pai. E não podem ceder à tentação de tirar vantagem pela sua posição religiosa. Padres e animadores da comunidade estão a serviço do povo. É grave abuso e pecado achar-se dono das coisas de Deus.

Hoje Jesus nos chama à conversão: ter tudo à mão nos dá a ilusão de autossuficiência e abusamos das coisas de Deus. Mas é apenas uma ilusão. Dependemos de Deus e dos outros, e dependemos da Criação que Deus fez, mesmo que não nos demos conta disso.

Oração: é a minha resposta a Deus é louvor e adoração, é intercessão e ação de graças.

Jesus, você é o príncipe da paz, sempre foi misericordioso com os pecadores e os chamou à conversão. Mas desta vez reagiu com energia contra os que escandalizavam o povo e os expulsou da casa do Pai. Também contra quem provoca escândalo você afirmou com decisão que “melhor lhe seria que lhe atasse ao pescoço uma pedra de moinho e fosse lançado ao mar, do que levar para o mal um só destes pequeninos” (Lc 17,2).

Contemplação:  perceber a ação do Espírito nos fatos, nas pessoas, nas criaturas, no mundo, e participar da construção do mundo segundo Deus.

Oração final

Quarta feira o Papa Francisco, no final da audiência geral, fez um novo premente apelo em favor da Ucrânia atingida por mais de 100 foguetes nas últimas horas.
Uma oração a “Deus para converter os corações daqueles que ainda apontam para a guerra”.

Nossa oração incessante é também pela atormentada Ucrânia: que o Senhor dê aos ucranianos consolo, fortaleza na provação e esperança de paz. Podemos rezar pela Ucrânia dizendo: “Apressai-vos, Senhor”.

A desolação


Em sua catequese da quarta feira sobre o nosso relacionamento com Deus Papa Francisco ensina que:
Não podemos deixar de prestar atenção aos sentimentos, somos humanos e o sentimento é uma parte da nossa humanidade, e sem entender os sentimentos seremos desumanos, sem viver os sentimentos, seremos indiferentes ao sofrimento dos outros e incapazes de aceitar o nosso.
O estado espiritual a que chamamos desolação, acontece quando no coração tudo está escuro, triste. Este sentimento pode ser ocasião de crescimento.


A desolação provoca uma “trepidação da alma”, mantém-nos alertas, favorece a vigilância e a humildade, protegendo-nos contra os ventos do capricho. São condições indispensáveis para o progresso na vida, inclusive na vida espiritual. A desolação é inquietação, ímpeto para dar uma reviravolta na própria vida.
Em nosso relacionamento com Deus a desolação é um convite à gratuidade, a não agir sempre e unicamente em vista de uma gratificação emocional. Estar desolados oferece-nos a possibilidade de crescer, de começar uma relação mais madura, mais bela, com o Senhor e com os entes queridos, uma relação que não se reduza a uma mera troca de dar e receber.


O Evangelho observa que Jesus vivia frequentemente circundado por muitas pessoas que o procuravam para obter algo, curas, ajudas materiais, mas não simplesmente para estar com Ele. Jesus era pressionado pelas multidões e, contudo, estava sozinho.
Alguns santos, e até certos artistas, meditaram sobre esta condição de Jesus, e decidiram entrar num relacionamento mais pessoal. Poderia parecer estranho, irreal, perguntar ao Senhor: “Como estás?” No entanto, é um modo muito bonito de entrar numa relação verdadeira, sincera, com a sua humanidade, com o seu sofrimento, até com a sua singular solidão. Com Ele, que quis partilhar até ao fundo a sua vida conosco.
Nos faz bem aprender a estar com Ele, estar com o Senhor, aprender a estar com Senhor sem outro objetivo, exatamente como nos acontece com as pessoas de quem gostamos: desejamos conhecê-las cada vez mais, porque é bom estar com elas. A vida espiritual é a relação com o Vivente, com Deus, o Vivente, irredutível às nossas categorias.


Quem reza observa que os resultados são imprevisíveis, não devemos ter medo da desolação, mas levá-la adiante com perseverança, não fugir, e na desolação procurar encontrar o coração de Cristo, encontrar o Senhor, e a resposta chega sempre.

LEITURA ORANTE – No Monte das Oliveiras, Jesus chora sobre Jerusalém – Quinta-feira 17/11/2022


33 Comum Quinta f.
Lc 19,41-44 = No Monte das Oliveiras, Jesus chora sobre Jerusalém

Oração invocando: Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fieis e acendei neles o fogo de vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado, e renovareis a face da terra.
Oremos: Deus que instruístes os corações dos vossos fieis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito, e gozemos sempre de sua consolação. Por Cristo Senhor Nosso. Amém.

Leitura: para entender o que o Espírito diz à Igreja.

41 Aproximando-se ainda mais, Jesus contemplou Jerusalém e chorou sobre ela, dizendo:
42 Oh! Se também tu, ao menos neste dia que te é dado, conhecesses o que te pode trazer a paz!… Mas não, isso está oculto aos teus olhos.
43 Virão sobre ti dias em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, te sitiarão e te apertarão de todos os lados;
44 destruir-te-ão a ti e a teus filhos que estiverem dentro de ti, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não conheceste o tempo em que foste visitada.*

Meditação: refletir sobre esta palavra para ter os mesmos sentimentos de Jesus Cristo.

Montado sobre um jumentinho, Jesus está no monte das Oliveiras e se prepara para entrar na cidade santa.
Desde o tempo do rei Davi, durante os mil anos de Aliança, Jerusalém foi favorecida por Deus, mas agora não quer compreender que sua missão é de acolher o filho de Davi, o rei Messias prometido pelos profetas. Não quer reconhecer o tempo da visita de Deus que traz a paz através de Jesus. Jesus ama seu povo, mas é recusado, chora sobre esta cidade que não quer acolher a salvação.

Jerusalém não cumpriu sua missão de ser luz para todos os povos, perde a proteção divina e se torna uma cidade qualquer, sujeita à devastação pelos seus inimigos. “Os inimigos romanos farão trincheiras, matarão a todos os que estiverem morando na cidade e não deixarão pedra sobre pedra”. Isto aconteceu quarenta anos depois. Jerusalém foi arrasada pelos exércitos do império romano e foi reduzida a ruínas.

Deus é amor, e espera uma resposta de amor, mas respeita a nossa liberdade. O pranto de Jesus é o pranto de Deus sobre a humanidade pecadora que recusa seguir o amor de Deus e prefere seguir seus caprichos orgulhosos, seu conforto material, submete os irmãos e abusa da natureza.

Longe de Deus tem destruição. Também nestes anos tivemos conhecimento de Nossa Senhora chorando, às vezes lacrimas de sangue, sobre a humanidade que está se afastando de Deus e prefere caminhos de orgulho egoísta.
Hoje nós cristãos temos uma missão no meio da humanidade. Estamos cumprindo? O tempo da oração é o tempo da visita de Deus: é um dom. Quem é favorecido por Deus, tome cuidado, o dom Deus é para cumprir uma missão. Quem joga fora o dom, terá grande responsabilidade perante Deus.

Oração: é a minha resposta a Deus é louvor e adoração, é intercessão e ação de graças.

Jesus, você amava Jerusalém, no templo pregava o Reino de Deus e convidava à conversão, mas somete poucos se converteram. Você amava seu povo e sua cidade, e chorou porque as pessoas não se convertiam, chorou prevendo as consequências. O Sinédrio e as lideranças da cidade decretaram sua morte e isto teve consequências terríveis para a cidade que foi destruída.
Você chora sobre cada um de nós que recusa a conversão. Você não força ninguém porque o amor a Deus é uma decisão da vontade de cada pessoa.

Contemplação:  perceber a ação do Espírito nos fatos, nas pessoas, nas criaturas, no mundo, e participar da construção do mundo segundo Deus.

Oração final

LEITURA ORANTE – Parábola do dinheiro emprestado a dez servos – Quarta-feira 16/11/2022

16-11
33 Comum Quarta f. =
Lc 19,11-28 = Parábola do dinheiro emprestado a dez servos.

Oração invocando: Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fieis e acendei neles o fogo de vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado, e renovareis a face da terra.
Oremos: Deus que instruístes os corações dos vossos fieis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito, e gozemos sempre de sua consolação. Por Cristo Senhor Nosso. Amém.

Leitura: para entender o que o Espírito diz à Igreja.

11 Ouviam-no falar. E como estava perto de Jerusalém, alguns se persuadiam de que o Reino de Deus se havia de manifestar brevemente; ele acrescentou esta parábola:
12 Um homem ilustre foi para um país distante, a fim de ser investido da realeza e depois regressar.
13 Chamou dez dos seus servos e deu-lhes dez minas, dizendo-lhes: Negociai até eu voltar.*
14 Mas os homens daquela região odiavam-no e enviaram atrás dele embaixadores, para protestarem: Não queremos que ele reine sobre nós.
15 Quando, investido da dignidade real, voltou, mandou chamar os servos a quem confiara o dinheiro, a fim de saber quanto cada um tinha lucrado.
16 Veio o primeiro: Senhor, a tua mina rendeu dez outras minas.
17 Ele lhe disse: Muito bem, servo bom; porque foste fiel nas coisas pequenas, receberás o governo de dez cidades.
18 Veio o segundo: Senhor, a tua mina rendeu cinco outras minas.
19 Disse a este: Sê também tu governador de cinco cidades.
20 Veio também o outro: Senhor, aqui tens a tua mina, que guardei embrulhada num lenço;
21 pois tive medo de ti, por seres homem rigoroso, que tiras o que não puseste e ceifas o que não semeaste.
22 Replicou-lhe ele: Servo mau, pelas tuas palavras te julgo. Sabias que sou rigoroso, que tiro o que não depositei e ceifo o que não semeei…
23 Por que, pois, não puseste o meu dinheiro num banco? Na minha volta, eu o teria retirado com juros.
24 E disse aos que estavam presentes: Tirai-lhe a mina, e dai-a ao que tem dez minas.
25 Replicaram-lhe: Senhor, este já tem dez minas!…
26 Eu vos declaro: a todo aquele que tiver, dar-se-lhe-á; mas, ao que não tiver, ser-lhe-á tirado até o que tem.
27 Quanto aos que me odeiam, e que não me quiseram por rei, trazei-os e massacrai-os na minha presença.
28 Depois destas palavras, Jesus os foi precedendo no caminho que sobe a Jerusalém.

Meditação: refletir sobre esta palavra para ter os mesmos sentimentos de Jesus Cristo.

Alguns se persuadiam de que o Reino de Deus se havia de manifestar brevemente;
Jesus caminha à frente dos discípulos, subindo para Jerusalém. Ensina seus discípulos: “Eis que subimos a Jerusalém. Tudo o que foi escrito pelos profetas a respeito do Filho do Homem será cumprido”. Por isso alguns discípulos estão persuadidos de que o Reino de Deus há de se manifestar brevemente com glória e prosperidade.

Mas Jesus, com a parábola do rei e dos servos, quer ensinar a realidade do Reino de Deus: ensina que o Reino de Deus está chegando e haverá prestação de contas. Esta parábola é bem clara: trabalhar agora por um mundo melhor, dando tudo de nós, valorizando os dons que Deus dá a cada um de nós.

Eu vos declaro: a todo aquele que tiver, lhe será dado; mas, ao que não tiver, lhe será tirado até o que tem.
Todos os servos receberam dons do rei, quem mais, quem menos. O importante é cada um trabalhar com amor e produzir com aquilo que recebeu. A quem tiver produção, o rei dará mais. A quem não tem produção, até os dons que recebeu serão tirados.

Tudo o que temos nesta vida é dom de Deus, e no fim da vida iremos devolver. Ficará para nosso proveito somente o bem que nós tivermos produzido com os dons de Deus. Não adianta ficar invejando os outros, achando que receberam mais. Cada um será julgado em proporção aquilo que produziu com o que recebeu.

Oração: é a minha resposta a Deus é louvor e adoração, é intercessão e ação de graças.

Senhor Jesus, obrigado pelos dons que recebi do Pai: que eu possa cumprir a missão que Ele me deu na vida. Não fui eu que escolhi estes dons, mas abraço o que me foi entregue pelo meu Criador. Às vezes sinto satisfação quando as coisas dão certo, mas às vezes não dá como esperava, e sinto o sofrimento, e até queria fugir para longe.
Peço a graça de continuar minha missão confiando em Deus que olha ao esforço pessoal de amor e doação, e não aos resultados que podem me dar satisfação. Confio que Deus dará sua felicidade a quem tiver esta doação de amor.

Contemplação:  perceber a ação do Espírito nos fatos, nas pessoas, nas criaturas, no mundo, e participar da construção do mundo segundo Deus.

Oração final

A exortação apostólica Evangelii Nuntiandi ensina que:

“A piedade popular ou religião do povo, se bem orientada, sobretudo através de uma pedagogia da evangelização, é um grande patrimônio para a Igreja, também porque revela seu verdadeiro rosto, sua profunda identidade de ‘Corpo de Cristo que se manifesta como povo de Deus'”.

O povo cristão se evangeliza e realiza a vocação missionária da Igreja”, quando manifesta sua fé através de gestos e orações como reuniões em família, peregrinação aos santuários, caminhar juntos nas procissões, levando seus filhos com eles e envolvendo outras pessoas. Isso manifesta a fé simples do povo cristão e promove uma intensa experiência espiritual que acende o amor a Deus e ao próximo e ilumina a vida de nosso povo.

LEITURA ORANTE – Zaqueu, chefe de publicanos, muito rico, recebe Jesus! – Terça-feira 15/11/2022


33 Comum Terça f. =
Lc 19,1-10 = Zaqueu, chefe de publicanos, muito rico, recebe Jesus!

Oração invocando: Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fieis e acendei neles o fogo de vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado, e renovareis a face da terra.
Oremos: Deus que instruístes os corações dos vossos fieis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito, e gozemos sempre de sua consolação. Por Cristo Senhor Nosso. Amém.

Leitura: para entender o que o Espírito diz à Igreja.

1 Jesus entrou em Jericó e ia atravessando a cidade.
2 Havia aí um homem muito rico chamado Zaqueu, chefe dos recebedores de impostos.
3 Ele procurava ver quem era Jesus, mas não o conseguia por causa da multidão, porque era de baixa estatura.
4 Ele correu adiante, subiu a um sicômoro para o ver, quando ele passasse por ali.
5 Chegando Jesus àquele lugar e levantando os olhos, viu-o e disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, porque é preciso que eu fique hoje em tua casa.
6 Ele desceu a toda a pressa e recebeu-o alegremente.
7 Vendo isto, todos murmuravam e diziam: Ele vai hospedar-se em casa de um pecador…
8 Zaqueu, entretanto, de pé diante do Senhor, disse-lhe: Senhor, vou dar a metade dos meus bens aos pobres e, se tiver defraudado alguém, restituirei o quádruplo.
9 Disse-lhe Jesus: Hoje entrou a salvação nesta casa, porquanto também este é filho de Abraão.
10 Pois o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido.

Meditação: refletir sobre esta palavra para ter os mesmos sentimentos de Jesus Cristo.

Jesus está em Jerico, encerrando sua peregrinação pascal rumo a Jerusalém onde haverá a Grande Páscoa da Redenção.
Nesta cidade encontra Zaqueu que é funcionário público protegido pelo governo, é corrupto e desprezado pela sociedade. Os fariseus e escribas não entram na casa dos pecadores, para não se contaminar. É fácil condenar os outros pelos seus erros: acusando os outros parece que diminuímos a nossa culpa.

Zaqueu é pecador, mas sente o desejo de conhecer Jesus, por isso vence o acanhamento e sobe numa árvore.
Jesus percebe que Zaqueu tem chance de salvação. A presença de Jesus na casa de Zaqueu, transforma o coração desse homem.

Jesus veio procurar salvar o que estava perdido, a salvação entrou na casa de Zaqueu. Jesus prefere ser criticado para tentar salvar um pecador, para que se arrependa. Apesar de seus erros passados, Zaqueu convertido agora é salvo e digno de ser contado entre os justos. Quem encontra o caminho vive momentos de grande felicidade, e está disposto a fazer grandes coisas.
Zaqueu continua na profissão de cobrador de impostos, mas honesto e generoso.

No fundo do coração todos estão à procura do bem. Lembremos, nós também devemos procurar as pessoas, para que se convertam. A nossa oração de intercessão é muito útil para derrubar barreiras e aproximar as pessoas de Jesus. As pessoas quando se convertem sentem muita alegria porque participam da festa que há no céu quando um pecador arrependido volta ao Pai.
No Apocalipse Jesus pede: “Eis que estou à porta e bato. Se alguém abrir, entrarei e cearemos juntos, eu com ele e ele comigo”. Então vamos abrir nossa porta para Jesus, vamos nos converter. Hoje o Salvador quer entrar na sua casa.

Oração: é a minha resposta a Deus é louvor e adoração, é intercessão e ação de graças.

Jesus, às vezes eu acho que em minha vida tudo está certo e não há nada a mudar. Ajuda-me abrir meu coração ao seu Espírito e acolher a graça da conversão, assim participarei da alegria que há no céu quando um pecador se converte e terei mais forças para fazer o bem.
Jesus, você sabe que não há pessoa perdida, porque até que tem vida, tem chance de converter-se. Dá-me o amor necessário para mostrar o bom caminho a quem está errado.

Contemplação:  perceber a ação do Espírito nos fatos, nas pessoas, nas criaturas, no mundo, e participar da construção do mundo segundo Deus.

Oração final

18ºCONGRESSO EUCARÍSTICO NACIONAL

15 de novembro (terça-feira) / Solene Celebração Eucarística de Conclusão do Congresso Eucarístico /
Recife / 16h às 18h
em seguida / Procissão com o Santíssimo Sacramento / Marco Zero – Basílica do Carmo / 18h às 20h

A celebração será transmitida pelas televisões:
Aparecida,
Pai Eterno,
Canção Nova,