Mt 22,1-14 = Parábola da festa: Todos são convidados para o banquete do amor de Deus.

Oração invocando: Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fieis e acendei neles o fogo de vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado, e renovareis a face da terra.

Oremos: Deus que instruístes os corações dos vossos fieis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito, e gozemos sempre de sua consolação. Por Cristo Senhor Nosso. Amém.

Leitura: para entender o que o Espírito diz à Igreja.

1 Jesus tornou a falar-lhes por meio de parábolas:

2 O Reino dos céus é comparado a um rei que celebrava as bodas do seu filho.

3 Enviou seus servos para chamar os convidados, mas eles não quiseram vir.

4 Enviou outros ainda, dizendo-lhes: Dizei aos convidados que já está preparado o meu banquete; meus bois e meus animais cevados estão mortos, tudo está preparado. Vinde às bodas!

5 Mas, sem se importarem com aquele convite, foram-se, um a seu campo e outro para seu negócio.

6 Outros lançaram mãos de seus servos, insultaram-nos e os mataram.

7 O rei soube e indignou-se em extremo. Enviou suas tropas, matou aqueles assassinos e incendiou-lhes a cidade.

8 Disse depois a seus servos: O festim está pronto, mas os convidados não foram dignos.

9 Ide às encruzilhadas e convidai para as bodas todos quantos achardes.

10 Espalharam-se eles pelos caminhos e reuniram todos quantos acharam, maus e bons, de modo que a sala do banquete ficou repleta de convidados.

11 O rei entrou para vê-los e viu ali um homem que não trazia a veste nupcial.

12 Perguntou-lhe: Meu amigo, como entraste aqui, sem a veste nupcial? O homem não proferiu palavra alguma.

13 Disse então o rei aos servos: Amarrai-lhe os pés e as mãos e lançai-o nas trevas exteriores. Ali haverá choro e ranger de dentes.

14 Porque muitos são os chamados, e poucos os escolhidos.

Meditação: refletir sobre esta palavra para ter os mesmos sentimentos de Jesus Cristo.

Jesus já fez sua entrada oficial em Jerusalém, está no Templo para anunciar o Reino de Deus.

Deus é alegria e felicidade, o Reino de Deus é um banquete, é festa de casamento, Jesus, o Filho de Deus, é como o noivo que quer unir a si a humanidade para fazê-la participar de seus bens.

O povo de Israel é o primeiro a ser convidado ao Reino, mas os sumos sacerdotes do Templo de Jerusalém em lugar de conduzir o povo no caminho certo, desencaminham e impedem de entrar no Reino de Deus. Seus chefes até perseguem e matam Jesus. Jesus anuncia as consequências: destruição de Jerusalém, que acontecerá 40 anos depois.

Deus convida todos, bons e maus, porque ninguém está excluído do Reino de Deus. Todos são convidados para entrar no Reino, porém nem todos se preparam com as disposições necessárias. Qual é o traje próprio para ser escolhido? É a caridade.

Não basta receber os sacramentos, sentar à mesa do banquete e receber a pregação da Palavra, sem viver o amor ao próximo. Quem não vive o amor ao próximo se exclui do reino de Deus.

Muitos são os chamados, e poucos os escolhidos: O Espírito Santo ilumina todos aqueles que tem boa vontade para obedecer aos mandamentos. Quem não segue o mandamento da caridade não tem as condições para participar da festa de Jesus.

Deus convida todos para participar da Redenção que Jesus nos oferece pela sua Paixão. Jesus enviou a sua Igreja para pregar o Evangelho e convidar todas as nações para a conversão. Cada um de nós é missionário de Deus para convidar parentes e amigos para o Reino de Deus.

Como convidar? São Francisco de Assis dizia: “Pregamos o evangelho com o exemplo sempre, e com a palavra quando tiver oportunidade.”

Oração: é a minha resposta a Deus é louvor e adoração, é intercessão e ação de graças.

Jesus, depois de pregar o Reino entre os judeus você constatou: Muitos são chamados, mas poucos os escolhidos.

Você se ofereceu para salvar todos nós. Ensina-nos a aceitar o convite do Pai, nos esvaziar de nossos interesses imediatos, e colocar em primeiro lugar o convite de Deus. Seguindo suas inspirações nos purificaremos dos costumes do “homem velho” para revestir a veste nupcial da caridade.

Contemplação:  perceber a ação do Espírito nos fatos, nas pessoas, nas criaturas, no mundo, e participar da construção do mundo segundo Deus.Oração final: