Jo 6,22-29 = A obra de Deus consiste em crer naquele que ele enviou.

Na terceira Semana depois da Páscoa contemplamos Jesus que depois da multiplicação dos pães promete a EUCARISTIA, comunhão com seu corpo e sangue oferecidos para nos dar a vida.

Oração invocando: Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fieis e acendei neles o fogo de vosso amor. Enviai o vosso Espírito e tudo será criado, e renovareis a face da terra.

Oremos: Deus que instruístes os corações dos vossos fieis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito, e gozemos sempre de sua consolação. Por Cristo Senhor Nosso. Amém.

Leitura: para entender o que o Espírito diz à Igreja.

22 No dia seguinte, a multidão que tinha ficado do outro lado do mar percebeu que Jesus não tinha subido com seus discípulos na única barca que lá estava, mas que eles tinham partido sozinhos.

23 Nesse meio tempo, outras barcas chegaram de Tiberíades, perto do lugar onde tinham comido o pão, depois de o Senhor ter dado graças.

24 E, reparando a multidão que nem Jesus nem os seus discípulos estavam ali, entrou nas barcas e foi até Cafarnaum à sua procura.

25 Encontrando-o na outra margem do lago, perguntaram-lhe: Mestre, quando chegaste aqui?

26 Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: buscais-me, não porque vistes os milagres, mas porque comestes dos pães e ficastes fartos.

27 Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que dura até a vida eterna, que o Filho do Homem vos dará. Pois nele Deus Pai imprimiu o seu sinal.

28 Perguntaram-lhe: Que faremos para praticar as obras de Deus?

29 Respondeu-lhes Jesus: A obra de Deus é esta: que creiais naquele que ele enviou.

Meditação: refletir sobre esta palavra para ter os mesmos sentimentos de Jesus Cristo.

Na beira do lago Jesus multiplicou o pão e o peixe, e o entregou ao povo que estava com fome.

Os judeus querem que Jesus continue dando o pão todo dia, como o maná no deserto.

A multidão vai à procura de Jesus na Sinagoga de Cafarnaum. O povo fica pensando somente no pão, e não quer compreender o significado da multiplicação dos pães.

Jesus questiona os motivos pelos quais o povo o procura: “Estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes satisfeitos”. Eu fiz um sinal para mostrar que venho de Deus. O pão do milagre é um sinal do amor de Deus, mas vocês devem procurar o dom maior: Deus está doando seu Filho. A obra de Deus é crer e seguir aquele que o Pai enviou e marcou com seu selo e faz as obras do Pai.

Jesus é o Mestre que ensina o caminho de Deus e os judeus perguntam: “Que devemos fazer para realizar as obras de Deus?”, eles pensam que basta fazer alguma obra prescrita pela lei de Moisés, cumprir algum ritual religioso, ou purificação para alcançar a recompensa de Deus.

O pão “para o corpo” não é suficiente para a plenitude humana. Há um outro pão que vem de Deus, capaz de dar vida e realização a todas as nossas necessidades. Pela fé procuramos esse pão celeste, que é o próprio Jesus, crer é confiar, é entregar-se, é acompanhar, é tornar-se discípulo e viver em intimidade.

Por que motivo eu procuro Jesus? solução para os problemas de cada dia, ou para que Jesus entre em minha vida?

Oração: é a minha resposta a Deus é louvor e adoração, é intercessão e ação de graças.

Senhor Jesus, Muitas vezes procuramos você para nos ajudar nas dificuldades do dia a dia. Mas nosso coração deseja muito mais do que o pão para saciar a fome do corpo, porque tem fome de felicidade sempre maior. Você é o Filho que nos oferece o amor do Pai e nos ensina a formar sua família para conviver neste amor gratuito.

Neste tempo de páscoa quero meditar o grande dom que você nos faz se entregando a nós na Eucaristia. Peço a alegria de pertencer à sua família e sentar à sua mesa para comungar o “pão da vida”. 

Contemplação:  perceber a ação do Espírito nos fatos, nas pessoas, nas criaturas, no mundo, e participar da construção do mundo segundo Deus.

A CNBB pede para rezar pela Paz: uma jornada dedicada aqueles que sofrem com as inúmeras guerras em torno do globo – os refugiados de guerra.  “Que nosso olhar se compadeça de tantos homens e mulheres, de todas as idades, que precisam sair de suas casas para buscar um lugar de paz e segurança. Há muito sofrimento no coração dessas pessoas, na história dessas pessoas que esperam ser recebidos e acolhidos sem hostilidade”.