Santa Mônica, um modelo para as mães

“Ela me gerou seja na sua carne para que eu viesse à luz do tempo, seja com seu coração para que eu nascesse à luz da eternidade”.

Estas são palavras de Santo Agostinho sobre sua mãe, Mônica.

Mônica viveu na África, no século IV. Casou-se e teve três filhos. Seu marido era rude e muito irado. Graças a sua intercessão, conseguiu que o marido fosse batizado um ano antes de falecer. Depois da morte do esposo, agora sendo viúva, Mônica se dedicou integralmente aos filhos.

Agostinho era o filho que mais trazia angústia e aflição ao seu coração profundamente cristão. Rezava e chorava constantemente pedindo em suas orações a conversão do filho rebelde. Foram anos, ou melhor, décadas de oração pela conversão do filho. Em uma noite, Mônica em seus sonhos ouviu uma voz que dizia: “Não acontecerá que o filho dessas lágrimas se perca”.

Mônica nunca desistiu de suas orações e nem de seu filho.

Agostinho se converteu e se tornou um dos maiores e mais citados cristão no exemplo de conversão, de teólogo e de filósofo. Em meios acadêmicos, estudos religiosos, igrejas e famílias, Agostinho é lembrado por sua extraordinária inteligência e ardente paixão por Jesus.

Sem dúvida, o nome e a vida de Agostinho, que atravessa os séculos por seu testemunho, palavras e estudos, possuiu esse vigor em razão da intercessão de sua mãe que foi recompensada por Deus por ser fiel e perseverante.

É lindo perceber que o dia de Santa Mônica é no dia 27 e de Santo Agostinho é no dia 28 de agosto. Deus ouve e acolhe as orações das mães e suas lágrimas não são desperdiçadas.

Que Santa Mônica nos motive a não deixar de rezar e a não desistir dos nossos filhos. Que ela nos encoraje a sermos fiéis e nunca abandonar a nossa fé. Que ela interceda por nós para confiarmos em Deus e termos um coração com espiritualidade profunda e abandonado à Divina Providência, esperando no tempo do Senhor o cumprimento de suas promessas

Angela Cecília Souza Gomes

LEITURA ORANTE – 27/08/2021

21 Comum Sexta f. =

Mt 25,1-13

Parábola das cinco virgens prudentes e das cinco imprudentes.

ORAÇÃO INICIAL para sentir-se à presença de Deus

1º LER: Escuta a Palavra de Deus!

1 Então o Reino dos céus será semelhante a dez virgens, que saíram com suas lâmpadas ao encontro do esposo.* 2 Cinco dentre elas eram tolas e cinco, prudentes. 3 Tomando suas lâmpadas, as tolas não levaram óleo consigo. 4 As prudentes, todavia, levaram de reserva vasos de óleo junto com as lâmpadas. 5 Tardando o esposo, cochilaram todas e adormeceram. 6 No meio da noite, porém, ouviu-se um clamor: Eis o esposo, ide-lhe ao encontro. 7 E as virgens levantaram-se todas e prepararam suas lâmpadas. 8 As tolas disseram às prudentes: Dai-nos de vosso óleo, porque nossas lâmpadas se estão apagando. 9 As prudentes responderam: Não temos o suficiente para nós e para vós; é preferível irdes aos vendedores, a fim de o comprardes para vós. 10 Ora, enquanto foram comprar, veio o esposo. As que estavam preparadas entraram com ele para a sala das bodas e foi fechada a porta. 11 Mais tarde, chegaram também as outras e diziam: Senhor, senhor, abre-nos! 12 Mas ele respondeu: Em verdade vos digo: não vos conheço! 13 Vigiai, pois, porque não sabeis nem o dia nem a hora.

2º MEDITAR: Refletir sobre esta Palavra

Jesus está ensinando ao povo no templo. Sabe que está chegando a sua hora: as autoridades irão crucifica-lo, mas o Pai o ressuscitará para fazê-lo participar de sua glória. Então no Templo ensina que um dia voltará na glória para fazer seu discípulos participar de sua glória. Ensina com a parábola das damas de honra que esperam a vinda do noivo para a festa do casamento.

Era costume dos judeus que damas de honra acompanhassem o noivo até a sala da festa do casamento. Na escuridão da noite é necessária a luz de muitas lâmpadas para clarear o caminho. Dez virgens pegam suas lâmpadas e vão ao encontro do noivo. Porém metade não leva óleo de reserva, e quando chega o noivo estão com as lâmpadas se apagando. As jovens que tem óleo de reserva participam da festa do noivo. Quem não leva óleo de reserva mostra desinteresse para o noivo e não pode participar do banquete nupcial.

Jesus termina a parábola avisando: “Vigiai porque não sabeis o dia, nem a hora em que o noivo virá”.

O noivo é Jesus, a noiva é a Igreja. Só entrará para a festa quem estiver preparado. Ficar vigiando, sempre prontos para o encontro final com Cristo.

Para Cristo, sábio é aquele que compreende a vida eterna. O óleo representa as boas obras que devemos cumprir com fé e a perseverança durante a escuridão da noite desta vida. Então serão sábios os que estão preparados com as boas obras que devem apresentar a Deus. Às vezes na vida estamos com sono, vem a noite e adormecemos esquecendo o ideal. Graças a Deus, sempre tem alguém que está vigiando, grita e nos alerta: acorda!

Para Cristo, tolo é aquele que só vê as coisas presentes e não se preocupa com o futuro. Tolo é aquele que quer passar bem agora sem preocupar-se com a vida eterna, ele não participará da felicidade eterna.

Agora na Igreja estão sábios e tolos, bons e maus, e Cristo ama a todos e oferece a salvação. Enquanto vivemos aqui na terra, é noite, estamos nas trevas, e não conhecemos bem o que é invisível aos olhos. A vida é um caminho, e Jesus Cristo, o noivo vem ao nosso encontro em cada pessoa que encontrarmos, como Jesus disse: o que fizestes a um destes pequenos, a mim fizestes. A meta final é o encontro com Cristo no banquete eterno. Então Deus nos fará participar da felicidade de seu Filho.

3º ORAR: Dialogar com Deus para dar-lhe minha resposta: Deus escuta não as palavras, mas o desejo do coração.

Senhor Jesus, não conheço o dia do meu encontro definitivo com você; só sei que acontecerá. Com esta parábola você me ensina que devo sempre ficar preparado, com a chama da fé e do amor ao próximo. Sei também que estarei preparado quando o desejo deste encontro com você for maior que todos os outros desejos de saúde e bem-estar nesta vida transitória. Dá-me um coração sábio e prudente.

4º CONTEMPLAR: O que mais tocou meu coração?

As palavras e a reflexão deixam lugar ao silêncio para olhar com amor a Deus e ao próximo. Contemplar com amor o que senti no coração durante este encontro com Deus.

ORAÇÃO FINAL em agradecimento

Pe. Giovanni Pontarolo