19 Comum Segunda
Mt 17,22-27
Segundo anúncio da Paixão; Jesus paga o imposto para o Templo.
ORAÇÃO INICIAL para sentir-se à presença de Deus
1º LER: Escuta a Palavra de Deus!
22 Enquanto caminhava pela Galiléia, Jesus lhes disse: O Filho do Homem deve ser entregue nas mãos dos homens. 23 Matá-lo-ão, mas ao terceiro dia ressuscitará. E eles ficaram profundamente aflitos. 24 Logo que chegaram a Cafarnaum, aqueles que cobravam o imposto da didracma aproximaram-se de Pedro e lhe perguntaram: Teu mestre não paga a didracma?* 25 Paga sim, respondeu Pedro. Mas quando chegaram à casa, Jesus preveniu-o, dizendo: Que te parece, Simão? Os reis da terra, de quem recebem os tributos ou os impostos? De seus filhos ou dos estrangeiros? 26 Pedro respondeu: Dos estrangeiros. Jesus replicou: Os filhos, então, estão isentos.* 27 Mas não convém escandalizá-los. Vai ao mar, lança o anzol, e ao primeiro peixe que pegares abrirás a boca e encontrarás um estatere. Toma-o e dá-o por mim e por ti.*
2º MEDITAR: Refletir sobre esta Palavra
Pela segunda vez depois da Transfiguração, Jesus anuncia aos discípulos que, para realizar o Reino de Deus deve ir para Jerusalém, e lá será morto, imolado como Cordeiro pascal, mas depois ressuscitará. Jesus está consciente do que vai acontecer, mas continua com simplicidade participando da vida de todo dia, e paga o imposto.
Todo israelita pagava o imposto para o culto do templo de Jerusalém. O imposto para o templo era símbolo de agradecimento ao Criador por todos os bens recebidos, não era muita coisa, era o equivalente a duas diárias por pessoa. Este imposto era diferente do pagamento de taxas ao imperador, que era um símbolo de submissão ao poder imperial. Jesus é Filho de Deus e não tem nenhuma obrigação de pagar imposto para o Templo. Mas ele assume inteiramente a condição humana e paga por si mesmo e por Pedro que é o chefe dos discípulos. Na frente de Pedro Jesus realiza o milagre do peixe e com isso ele prova a Pedro que ele é o Filho de Deus. Entretanto, mais tarde, diante do tribunal de Pilatos, Jesus é acusado de não observar a lei e de ser um subversivo.
Jesus é Filho de Deus que se tornou um de nós, sujeito às leis humanas. Nós vivemos numa sociedade que tem suas leis, e é bom observá-las, para que a convivência humana seja harmoniosa e pacífica. Mas sabemos que também nas nossas famílias às vezes procuramos dar um jeito para ter alguma vantagem sobre os outros. É necessário mais educação para a “cidadania”.
3º ORAR: Dialogar com Deus
Jesus, Você sendo Filho de Deus, não quis nenhum privilégio, mas pagou o imposto aos encarregados do Templo de seu Pai. Não só, mas também cumpriu a missão recebida do Pai de pagar nossas dívidas: Inocente Cordeiro de Deus que carrega o pecado de seus irmãos pecadores. Nós gostamos de favores e privilégios, também quando isto nos coloca acima do povo pobre que está sofrendo.
4º CONTEMPLAR: O que mais tocou meu coração?
As palavras e a reflexão deixam lugar ao silêncio para olhar com amor a Deus e ao próximo. Contemplar com amor o que senti no coração durante este encontro com Deus.
ORAÇÃO FINAL em agradecimento
Pe. Giovanni Pontarolo