São João Maria Vianney

Três anos após ser ordenado padre, Dom Vianney foi nomeado pároco de Ars, pequeno vilarejo no sul da França, de 230 habitantes. Uma paróquia onde não havia muito amor ao Bom Deus: todos os homens trabalhavam aos domingos e quase nunca comungavam e, à noite, ficavam nos botecos da aldeia, se entregando às bebedeiras; os jovens se divertiam em bailes licenciosos.

No dia que foi para Ars, já perto do povoado, Dom Vianney pediu a um pequeno pastor o caminho certo. Obtida a resposta, o novo pároco disse ao menino: “Tu me mostraste o caminho de Ars, eu te mostrarei o caminho do céu”.

A principal preocupação do Cura d’Ars foi a conversão de seu pequeno rebanho. Começou a levar uma vida de muitas orações, penitências, jejuns. Toda manhã ficava por três horas ajoelhado diante do sacrário. À noite, ficava na igreja rezando por longo tempo antes de deitar. Não dormia mais que quatro ou cinco horas. O exemplo do pároco, junto com suas homilias e catecismos, levaram, em poucos anos, os paroquianos de Ars a mudar de vida. Naquela paróquia onde havia pouco amor a Deus, o santo Cura conseguiu despertá-lo em todas as almas.

A fama de santidade de Dom Vianney se propagou por toda a França e um fluxo contínuo de peregrinos começou a chegar, todo dia, neste pequeno vilarejo. Milhares e milhares de pessoas vindas de regiões mais distantes. Muitos acorriam só pra ver o Cura e, acima de tudo, confessar-se com ele, mesmo que para isto tivessem que esperar horas ou dias inteiros. O Padre chegava a ficar 15 ou mais horas por dia dentro do confessionário que para ele foi, por mais de trinta anos, como um longo martírio.

Uma vez, um peregrino também foi para Ars. Lhe perguntaram: “O que você viu em Ars?”. Respondeu: “Vi Deus em um homen”. Jesus falou: “Vós sois a luz do mundo”. O santo Cura d’Ars foi realmente uma luz de Deus para o mundo em que viveu.

Pe. Luiz Mandelli, pime

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